Por Redação do Jornal O Sul | 25 de setembro de 2025
Um infarto fulminante causou a morte, nessa quinta-feira (25), do diretor-geral do Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran-RS), Edir Pedro Domeneghini. O dirigente sofreu o mal-súbito pela manhã, no seu gabinete na sede do órgão, em Porto Alegre. Nascido em Veranópolis (Serra Gaúcha), ele tinha 66 anos e exercia o cargo desde junho de 2024.
Domeneghini deixa a esposa Marí Izabel e três filhas – Marina, Cristiane e Ana Paula. O velório foi iniciado às 21h em sua cidade natal e será seguido de missa às 15h30min desta sexta (26) na Igreja de São Peregrino (avenida Oswaldo Aranha nº 1.835).
Trajetória profissional
O dirigente era formado em Direito pela Universidade de Caxias do Sul (UCS) e com especialização em Gestão Pública pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Antes de chegar ao comando do Detran-RS, presidiu a Fundação Gaúcha do Trabalho e Assistência Social (FGTAS) e coordenou o Departamento do Patrimônio do Estado.
Seu currículo abrange, ainda, o comando da Fundação de Proteção Especial (FPE) e da Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária do Estado, além de membro do conselho do Banrisul. Ele também foi assessor de gabinete de dois deputados estaduais na Assembleia Legislativa, nos anos 2000: Ronaldo Santini (hoje federal) e Elizandro Sabino.
Em 2003, ele chegou a assumir vaga temporária como senador pelo Rio Grande do Sul, na condição de suplente de Emília Fernandes (PDT). A experiência durou menos de um mês, até o retorno da titular do mandato.
Manifestações de pesar
A prefeitura de Veranópolis, cidade natal do dirigente, decretou luto oficial de três dias. Notas de pesar foram publicadas também pela Polícia Civil, Detran-RS e governador Eduardo Leite, que em postagem nas suas redes sociais, elogiou a trajetória do Domeneghini:
“(…) Edir deixa um legado de dedicação e humanidade, tendo sido um colaborador fortemente empenhado na causa da redução de mortalidade no trânsito”.
(Marcello Campos)
