Segunda-feira, 16 de setembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 7 de abril de 2024
O Distrito Federal é a Unidade da Federação com o menor percentual de pessoas analfabetas de 15 anos ou mais. É o que revela pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apenas 1,7% da população com 15 anos de idade ou mais não sabe ler nem escrever. O Rio Grande do Sul aparece na quinta posição, com 2,7% de analfabetos.
A porcentagem do DF representa 42 mil pessoas. De acordo com o levantamento, entre 2022 e 2023, houve queda de 1,9% para 1,7%. Os dados são referentes ao ano de 2023 e foram publicados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do IBGE.
De acordo com a Secretaria de Educação do DF, a redução é resultado de políticas públicas, inclusive o investimento na Educação de Jovens e Adultos (EJA), que conta com 97 unidades, além do investimento na alfabetização das crianças na idade certa.
Em 2022, a proporção de pessoas do DF com 25 anos ou mais que terminaram a educação básica obrigatória – ou seja, concluíram, no mínimo, o ensino médio – alcançou 71,3%: o maior percentual do país.
Caminho é longo
A doutora em Educação Olga Freitas destacou que mesmo que o índice do DF esteja baixo, ele não pode deixar as pessoas acomodadas.
“Precisamos avançar da alfabetização para o letramento. Da decodificação, da codificação, para o uso da língua com propriedade nas práticas sociais. É preciso ler com compreensão, produzir com criticidade e nisto ainda estamos caminhando em passos lentos”, avalia Olga Freitas.
A subsecretária de Educação Básica, da Secretaria de Educação, Iêdes Braga também defende que o número de alfabetizados precisa crescer.
“De fato ainda temos muito o que evoluir. A gente está contribuindo para que todos tenham direito a educação básica. Nós iremos focar muito na formação continua dos professores”, diz a subsecretária.
Média nacional
O levantamento da Pnad de 2023 destaca que, ao todo, são 9 milhões de pessoa analfabetas no Brasil. Deste total, 5,2 milhões têm a partir de 60 anos, indicando que “o analfabetismo está diretamente associado à idade”, informa a pesquisa.
Na análise da cor ou raça, 3,2% dos brasileiros são brancos e 7,1% pretos ou pardos. O estudo também afirma que “a taxa de analfabetismo reflete as desigualdades regionais”, na medida em que o Nordeste e o Norte apresentaram os índices mais elevados.
Outro levantamento, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), alerta que a taxa de analfabetismo de crianças de 7 a 9 anos dobra entre 2019 e 2022 no Brasil.
Os estados com maior número de analfabetos são:
* Alagoas: 14,2%
* Piauí: 13,3%
* Paraíba: 13,2%
* Maranhão: 11,5%
* Ceará: 11,5%
Os estados com menor número de analfabetos são:
* Distrito Federal: 1,7%
* Santa Catarina: 2%
* Rio de Janeiro: 2%
* São Paulo: 2,3%
* Rio Grande do Sul: 2,7%
Por Redação Rádio Pampa | 7 de abril de 2024
O Distrito Federal é a Unidade da Federação com o menor percentual de pessoas analfabetas de 15 anos ou mais. É o que revela pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apenas 1,7% da população com 15 anos de idade ou mais não sabe ler nem escrever. O Rio Grande do Sul aparece na quinta posição, com 2,7% de analfabetos.
A porcentagem do DF representa 42 mil pessoas. De acordo com o levantamento, entre 2022 e 2023, houve queda de 1,9% para 1,7%. Os dados são referentes ao ano de 2023 e foram publicados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do IBGE.
De acordo com a Secretaria de Educação do DF, a redução é resultado de políticas públicas, inclusive o investimento na Educação de Jovens e Adultos (EJA), que conta com 97 unidades, além do investimento na alfabetização das crianças na idade certa.
Em 2022, a proporção de pessoas do DF com 25 anos ou mais que terminaram a educação básica obrigatória – ou seja, concluíram, no mínimo, o ensino médio – alcançou 71,3%: o maior percentual do país.
Caminho é longo
A doutora em Educação Olga Freitas destacou que mesmo que o índice do DF esteja baixo, ele não pode deixar as pessoas acomodadas.
“Precisamos avançar da alfabetização para o letramento. Da decodificação, da codificação, para o uso da língua com propriedade nas práticas sociais. É preciso ler com compreensão, produzir com criticidade e nisto ainda estamos caminhando em passos lentos”, avalia Olga Freitas.
A subsecretária de Educação Básica, da Secretaria de Educação, Iêdes Braga também defende que o número de alfabetizados precisa crescer.
“De fato ainda temos muito o que evoluir. A gente está contribuindo para que todos tenham direito a educação básica. Nós iremos focar muito na formação continua dos professores”, diz a subsecretária.
Média nacional
O levantamento da Pnad de 2023 destaca que, ao todo, são 9 milhões de pessoa analfabetas no Brasil. Deste total, 5,2 milhões têm a partir de 60 anos, indicando que “o analfabetismo está diretamente associado à idade”, informa a pesquisa.
Na análise da cor ou raça, 3,2% dos brasileiros são brancos e 7,1% pretos ou pardos. O estudo também afirma que “a taxa de analfabetismo reflete as desigualdades regionais”, na medida em que o Nordeste e o Norte apresentaram os índices mais elevados.
Outro levantamento, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), alerta que a taxa de analfabetismo de crianças de 7 a 9 anos dobra entre 2019 e 2022 no Brasil.
Os estados com maior número de analfabetos são:
* Alagoas: 14,2%
* Piauí: 13,3%
* Paraíba: 13,2%
* Maranhão: 11,5%
* Ceará: 11,5%
Os estados com menor número de analfabetos são:
* Distrito Federal: 1,7%
* Santa Catarina: 2%
* Rio de Janeiro: 2%
* São Paulo: 2,3%
* Rio Grande do Sul: 2,7%