Sábado, 25 de outubro de 2025

Dólar e Bolsa brasileira fecham a semana em leve alta, com reflexo dos dados de inflação nos Estados Unidos e no Brasil

O dólar fechou a semana em alta de 0,11% nessa sexta-feira (24), cotado a R$ 5,3921. Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, avançou 0,31%, aos 146.172 pontos. O mercado reagiu à inflação abaixo do esperado no Brasil e nos Estados Unidos.

No cenário político, destaque para a agenda do presidente Lula na Ásia, onde está previsto um encontro com Donald Trump. Também esteve no radar a reunião entre o presidente americano e Xi Jinping, da China.

O IPCA-15 subiu 0,18% em outubro, segundo o IBGE, resultado abaixo das projeções, que apontavam alta de 0,48%. No acumulado de 12 meses, a inflação ficou em 4,94%, desacelerando em relação aos 5,32% anteriores, com avanço de 3,94% no ano.

Nos EUA, o índice de preços ao consumidor (CPI) subiu 0,3% em setembro, abaixo da expectativa de 0,4%. No acumulado de 12 meses, o índice ficou em 3,0%, também abaixo do previsto. O núcleo da inflação veio mais leve, e os dados foram divulgados com atraso por causa da paralisação do governo.

No cenário político, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumpre agenda oficial na Indonésia desde quarta-feira (22), em visita de Estado que retribui a passagem do presidente Prabowo Subianto pelo Brasil em julho. Mas a viagem à Ásia deve ganhar destaque neste domingo (26), com o encontro previsto com Donald Trump, na Malásia.

Trump confirmou um encontro com o líder chinês Xi Jinping na próxima quinta. A notícia foi bem recebida pelos mercados, que enxergam na aproximação um sinal de alívio nas tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo, mesmo sem garantias de avanços concretos.

Inflação

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial do país, subiu 0,18% em outubro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nessa sexta.

No acumulado do ano, o IPCA-15 registra alta de 3,94%. Em 12 meses, a variação chegou a 4,94%, abaixo dos 5,32% observados no período anterior. Em outubro de 2024, a taxa havia sido de 0,54%.

Além do grupo de Transportes, outros cinco dos nove grupos pesquisados tiveram aumento em outubro:

* Vestuário (0,45%)

* Despesas pessoais (0,42%)

* Saúde e cuidados pessoais (0,24%)

* Habitação (0,16%)

* Educação (0,09%)

Já Artigos de residência (-0,64%), Comunicação (-0,09%) e Alimentação e bebidas (-0,02%) registraram queda.

O grupo Transportes (0,41%) foi o principal responsável pela alta do índice em outubro, revertendo a queda de 0,25% registrada em setembro. O avanço foi puxado, sobretudo, pelos combustíveis (1,16%) e pelas passagens aéreas (4,39%).

Entre os combustíveis, houve aumento no etanol (3,09%), gasolina (0,99%) e óleo diesel (0,01%), enquanto o gás veicular recuou 0,40%. Os subitens ônibus urbano (0,32%) e metrô (0,03%) também contribuíram para o resultado positivo do grupo.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Economia

IBGE diz que a inflação acumulada dos alimentos é a menor desde setembro de 2024
Servidores do INSS temem receber apenas 70% do bônus de outubro por falta de verba
Pode te interessar
Baixe o app da TV Pampa App Store Google Play