Quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Dólar fecha a terça em alta de 0,6%, cotado a R$ 5,04

O dólar fechou a sessão dessa terça-feira (30) em alta, com investidores receosos em relação ao acordo para elevação do teto da dívida dos Estados Unidos, que ainda terá de ser aprovado no Congresso.

O mercado também fica de olho em um possível novo aperto monetário na próxima decisão do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) e na possibilidade de redução dos juros no Brasil ainda em 2023.

Ao final da sessão, a moeda norte-americana avançou 0,60%, cotada a R$ 5,0423. No dia anterior, o dólar teve alta de 0,49% e chegou aos R$ 5,0124.

Com o resultado mais recente, a divisa passou a acumular altas de 1,09% na semana, de 1,10% no mês e queda de 4,47% no ano.

Mercados

Os mercados globais passaram mais um dia na expectativa pela aprovação de um acordo que vai suspender o teto da dívida norte-americana, de US$ 31,4 trilhões, até 2025.

Essa negociação vai evitar que os Estados Unidos deem um calote nas dívidas: o Tesouro do país já avisou que, se a proposta não for aprovada, ficará sem dinheiro já nos primeiros dias de junho.

O presidente Joe Biden (democrata) e os republicanos, sua oposição, conseguiram chegar a um acordo final no último domingo, depois de semanas de tensões e impasses. O entendimento entre os dois partidos acalmou os ânimos dos investidores, o que favorece ativos de risco, como moedas de países emergentes e o mercado de ações.

No entanto, a proposta ainda precisa ser aprovada pelo Congresso para começar a valer. O primeiro teste foi uma votação no Comitê de Regras da Câmara dos Deputados. Depois, o texto segue para a votação na Câmara, liderada pelos republicanos, e para o Senado, controlado pelos democratas.

Tanto Biden quanto o presidente da Câmara, Kevin McCarthy, estão otimistas com as votações e esperam que o acordo seja aprovado.

No cenário doméstico, o destaque é o IGP-M. Segundo dados divulgados pela Fundação Getulio Vergas (FGV), o indicador, também conhecido como “inflação do aluguel”, teve baixa de 1,84% em maio, enquanto o mercado esperava queda de 1,73%.

Vitor Miziara, sócio da Perfoma Investimentos, comenta, ainda, que o mercado também ficou atento às notícias sobre a visita de Nicolas Maduro ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva do que aos indicadores econômicos.

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