Quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Dragagem do Arroio Dilúvio tem início em mais um ponto da avenida Ipiranga, em Porto Alegre

A ação de dragagem para remoção de resíduos do Arroio Dilúvio, em Porto Alegre, começou, nesta semana, em mais um ponto da avenida Ipiranga, nas proximidades da rua Silva Só, no trecho que vai dessa rua até a av. Princesa Isabel.

Os trabalhos no trecho entre a av. Cristiano Fischer e a av. Salvador França seguem em andamento. Já foram removidos e transportados 1.053 metros cúbicos de sedimentos desde o início dos serviços no Dilúvio, em 28 de março, e retirados materiais descartados indevidamente, como bicicleta, carrinho de supermercado, parte de máquina de lavar e 135 pneus. A estimativa é que no primeiro ano de contrato seja removido um volume estimado de 250 mil metros cúbicos de resíduos.

O Dmae esclarece que as aparentes “montanhas” que são vistas na em pontos da avenida fazem parte do serviço. Após a retirada do material de dentro do arroio, os resíduos são depositados às margens, sem tomar a pista. “Ali eles ficam decantando e depois são carregados e descartados no aterro sanitário”, informa o diretor-geral do Dmae, Alexandre Garcia.

O consórcio Suldrag é responsável pela execução do serviço e está autorizado pela EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação) a trabalhar das 8h às 16h com bloqueio parcial de um terço da pista junto ao arroio, com a devida sinalização de trânsito. Está autorizada ainda a execução de serviços das 20h às 6h da manhã para transporte do material removido até o destino final. O valor do contrato é de cerca de R$ 9 milhões.

A bacia de detenção do Parque Marinha do Brasil, junto à Casa de Bombas Nº 12, que faz parte do conjunto da Bacia do Arroio Dilúvio, já está com a dragagem concluída e segue com a operação de transporte dos resíduos retirados.

A bacia compreende, além do Dilúvio, os arroios Cascata, Mato Grande, Moinho, Taquara e Mem de Sá, reservatórios e bacias de amortecimento localizados nas zonas Leste e Centro de Porto Alegre, abrangendo aproximadamente 450 mil habitantes. “O contrato também contempla o desassoreamento de 15 quilômetros de valas na Zona Leste, mais as bacias de detenção abertas no Parque Marinha do Brasil (já concluída) e nos condomínios Rossi 1 e 2”, acrescenta Garcia.

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