Sábado, 22 de novembro de 2025

Eduardo Bolsonaro chama prisão de seu pai de “tentativa de assassinato”

Em postagem no X na tarde deste sábado (22), Eduardo Bolsonaro chamou a prisão de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, de “tentativa de assassinato”. Segundo escreveu, a determinação do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes para prisão preventiva de Bolsonaro, cumprida pela Polícia Federal nesta manhã, tem o objetivo de “matar” o ex-presidente.

Na mensagem, também postada numa versão em inglês, Eduardo chamou Moraes de “tirano psicopata” que, segundo ele, “está tentando terminar o trabalho que Adélio começou”. A mensagem faz referência ao autor da facada contra seu pai na campanha das eleições presidenciais de 2018.

“Moraes está tentando terminar o trabalho que Adélio Bispo começou. É uma tentativa de assassinato, nada menos do que isso”, escreveu Eduardo, sugerindo que a saúde debilitada de seu pai poderia se agravar com o encarceramento.

Relatório médico de Bolsonaro, enviado pela defesa do ex-presidente ao STF na sexta-feira (21), listou 10 problemas de saúde para evitar prisão. Assinado pelos médicos do ex-presidente, o documento reuniu o histórico de cirurgias desde a facada de 2018, episódios de pneumonia registrados neste ano e um conjunto de problemas de saúde que, segundo os profissionais, exige monitoramento contínuo e possibilidade de atendimento hospitalar imediato.

Bolsonaro foi levado para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília, onde ficará em uma sala de Estado, espaço reservado para autoridades como ex-presidentes e outras figuras públicas. A decisão não marca o início do cumprimento da pena de 27 anos e três meses imposta pelo STF.

A decisão de Moraes justifica a prisão pelo fato de por Bolsonaro ter danificado a tornezeleira eletrônica que usava em prisão domiciliar na madrugada deste sábado, e pela convocação de uma vigília em frente à sua casa para as 19h. Para a Polícia Federal, a mobilização poderia funcionar como pretexto para tumulto ou até facilitar uma tentativa de fuga, além de colocar em risco a ordem pública. (Com informações em O Estado de S.Paulo)

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