Sábado, 08 de novembro de 2025

Em Goiânia, Bolsonaro repete sua declaração de ser “o ex mais amado do Brasil”

Um encontro convocado pelas redes sociais no final da última semana reuniu uma multidão em Goiânia, para celebrar a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). No ato, Bolsonaro saudou apoiadores, discursou em um palco improvisado e repetiu seu lema de ser o “ex mais amado do Brasil”. Essa frase costuma ser dita por ele, que perdeu a eleição para o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Ao lado do ex-presidente, estavam aliados como o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO). Bolsonaro foi a Goiânia para realizar um tratamento odontológico. A confraternização convocada por apoiadores de Bolsonaro ocorreu à noite, quando o político do PL terminou as consultas médicas.

Além dos exames odontológicos e do ato organizado por apoiadores, Bolsonaro almoçou com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), no Palácio das Esmeraldas, residência oficial do governo. No encontro, também participaram o deputado federal Professor Alcides (PL-GO) e o ex-deputado federal Major Vitor Hugo (PL-GO).

Inelegibilidade

Após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o tornar, em 30 de junho, inelegível por abuso de poder político, Jair Bolsonaro tem feito aparições que reforçam sua popularidade. No dia 8 de julho, o ex-presidente esteve em Taguatinga para renovar sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e tirou fotos com apoiadores.

Na ocasião, o ex-presidente disse que “ninguém” gostava dele. “Nós gostamos”, afirmou uma apoiadora. Além da inelegibilidade estabelecida pelo TSE, pesam contra Jair Bolsonaro investigações que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) e na Polícia Federal (PF).

Na corte judicial, Bolsonaro é alvo de cinco apurações, sendo que quatro foram abertas enquanto ele presidia o país (2019/2022), enquanto uma investigação procura saber o suposto envolvimento como instigador dos ataques de seus apoiadores à sede dos Três Poderes, em 8 de janeiro em Brasília.

Em um caso, Bolsonaro foi acusado de impedir que a atuação da polícia para apurar familiares suspeitos de corrupção. Há uma investigação sobre o vazamento de informações confidenciais em uma investigação policial sobre um ataque cibernético à Justiça Eleitoral e por declarações sobre a pandemia de covid, quando associou a vacina a um suposto risco de contrair HIV.

Na Polícia Federal, Bolsonaro é investigado no caso das joias doadas pela Arábia Saudita e na possível participação na falsificação de certificados de vacinação contra a covid.

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