Sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Em Porto Alegre, autoridades de saúde ressaltam a importância da prevenção de doenças respiratórias durante o inverno

A chegada do inverno, nessa quarta-feira (21), é sempre motivo para uma série de alertas e recomendações pelas autoridades no que se refere ao bem-estar da população. Em Porto Alegre, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) chama a atenção para uma série de cuidados necessários à prevenção de doenças associadas ao frio, principalmente as respiratórias.

Dentre as medidas preconizadas por especialistas está a de se evitar, sempre que possível, os ambientes fechados, nos quais o contágio tende a ser facilitado pela circulação de bactérias e vírus como o influenza, responsável pela gripe:

“O ideal é manter ventilados os ambientes de locais como creches e salas de aula, por meio de frestas em janelas”, ressalta o pneumologista João Antônio Bonfadini Lima, que também sugere a opção preferencial por passeios ao ar-livre, desde que sob agasalho adequado.

Ele acrescenta: “Outra medida eficaz é lavar as mãos com água e sabonete ao longo do dia, evitando  que entrem em contato com olhos, boca e nariz quando não estão limpas. Vírus podem permanecer na pele por 30 minutos ou mais. O uso de álcool-gel também é indicado, bem como manter as vacinas em dia”.

Indivíduos com sintomas de gripe devem utilizar máscara descartável, principalmente em ambientes com várias pessoas ou cuidadores de idosos e crianças. Ao espirrar ou tossir, é preciso proteger a boca – preferencialmente com a dobra de um dos cotovelos. A hidratação constante também é fundamental, bebendo-se preferencialmente água.

Em quadros com tosse, dor de cabeça, indisposição e febre acima de 38,5 ºC, indica-se a procura de atendimento. A rede municipal de Porto Alegre conta com 132 unidades de saúde, das quais 17 permanecem abertas até as 22h – a lista completa de endereços está disponível no site prefeitura.poa.br.

Já em caso de quadro leve recomenda-se evitar a procura por serviço de emergência. Dessa forma, evita-se que a superlotação comprometa a prestação de serviços a quem mais precisa e ofereça riscos de contágio.

Principais dicas

– Verificar se vacinas estão atualizadas.
– Não descuidar da ingestão de água.
– Manter os ambientes sob ventilação.
– Evitar contato com pessoas doentes.
– Procurar atendimento se necessário.
– Higienizar as mãos várias vezes ao dia.
– Proteger a boca ao tossir ou espirrar.
– Sempre que possível, utilizar máscara.

(Marcello Campos)

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