Domingo, 21 de dezembro de 2025

Em Porto Alegre, ministro da Saúde anuncia que vacina contra dengue será distribuida em janeiro

Até o final de janeiro, o Ministério da Saúde deve enviar gratuitamente a todo o País cerca de 1 milhão de doses da nova vacina contra a dengue, produzida em São Paulo pelo Instituto Butantan. A garantia é do titular da pasta, Alexandre Padilha, durante visita oficial a Porto Alegre. Ele também anunciou medidas de reforço à rede hospitalar gaúcha que totalizam R$ 400 milhões.

O imunizante – em dose única – terá sua aplicação inciada prioritariamente pelos profissionais que atuam no segmento de atenção primária no âmbito do Sistema Único de Saúde (SMS), depois contemplando o restante da população apta, dos 59 anos para baixo, já que ainda não há estudos conclusivos sobre segurança e eficácia junto ao público idoso (dos 60 em diante).

Ainda de acordo com o Padilha, o governo federal já assinou contrato para aquisição de um primeiro lote do fármaco. O custo é de quase R$ 370 milhões.

Investimentos no RS

No que se refere ao investimento em hospitais gaúchos, Padrilha listou a inauguração de 23 novos leitos no Grupo Hospitalar Conceição (GHC), em Porto Alegre, bem como a ampliação da assistência especializada, uso do terceiro turno para realização de cirurgias e exames, bem como início de novas obras estruturantes. O ministro fez a ressalva:

“Não só Porto Alegre será contemplada, mas também outros municípios do Rio Grande do Sul. Os investimentos fazem parte de uma estratégia do Ministério da Saúde para reduzir filas, ampliar o acesso a procedimentos especializados e modernizar a infraestrutura”.

O titular da pasta assinou, ainda, acordos com o Hospital Universitário de Canoas (Região Metropolitana da Capital) e com a Santa Casa de Misericórdia de São Lourenço do Sul (Região Sul do Estado). No foco está a implementaçã de um modelo inédito de prestação de serviços pelo SUS. Os detalhes podem ser conferidos o site saude.gov.br.

Tratamento de câncer

Padilha também anunciou o resultado da seleção de projetos médico assistenciais voltados à atenção oncológica, desenvolvidos por hospitais e entidades filantrópicas. A some dos investimentos ultrapassa R$ 34 milhões, voltados ao fortalecimento do SUS por meio de pesquisas e da ampliação de serviços especializados.

Pelo Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon), que capta recursos por meio de incentivo fiscal para financiar ações de prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação do câncer, permitindo que empresas e pessoas físicas deduzam doações do Imposto de Renda, foram aprovados oito projetos, com aporte total de R$ 21,6 milhões.

As iniciativas serão executadas pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, Associação Hospitalar Santa Rosa, Hospital das Clínicas de Passo Fundo, Associação Hospitalar Beneficente São Vicente de Paulo, Hospital Ana Nery de Santa Cruz do Sul, Associação Hospitalar Vila Nova, Círculo Operário Caxiense e Hospital Beneficência Alto Jacuí.

Já no âmbito do Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas/PCD), foram contemplados nove projetos médico-assistenciais que ampliam as ações de promoção, habilitação e reabilitação da pessoa com deficiência, beneficiando Apaes e instituições especializadas em diferentes regiões do Estado.

O investimento é de R$ 10,1 milhões, para desenvolvimento de ações por entidades como a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Nova Prata (Apes) e outras instituições do gênero. ar parte do Imposto de Renda de empresas e pessoas físicas ao fortalecimento do SUS e à promoção da inclusão. O programa utiliza incentivos fiscais para direcionar parte do Imposto de Renda de empresas e pessoas físicas ao fortalecimento do SUS e da inclusão.

Além disso, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (SCTIE), serão destinados R$ 2,6 milhões para um projeto de pesquisas clínicas, epidemiológicas, experimentais e sócio-antropológicas desenvolvido pelo Instituto do Câncer Infantil, ampliando a produção de conhecimento e a qualificação da atenção oncológica no Rio Grande do Sul.

(Marcello Campos)

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