Quarta-feira, 30 de abril de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 29 de abril de 2025
A palavra “celulite” apareceu pela primeira vez na França, no século XIX, mas foi nas revistas de beleza do início do século XX que ela passou a ser tratada como um “problema” estético. Desde então, a cultura visual reforçou por décadas a ideia de que essas marcas naturais deveriam ser escondidas. Esse cenário começou a mudar nos últimos anos, quando celebridades brasileiras e internacionais passaram a mostrar suas celulites nas redes sociais, promovendo uma visão mais realista e libertadora do corpo.
Anitta, 31 anos, virou símbolo desse movimento ao lançar o clipe de “Vai Malandra”, em que aparece com celulite visível, sem retoques. “A mulher real tem celulite”, disse na época. A modelo Ashley Graham, 37 anos, compartilha imagens frequentes de seu corpo ao natural e já declarou que cresceu aprendendo que essas marcas não a diminuíam. Lexa, 29 anos, também entrou no debate ao postar fotos com a legenda “eu e minhas celulites belíssimas”, reforçando o tom bem-humorado e consciente.
Entre as internacionais, Jessie J, 37 anos, viralizou ao escrever: “Eu sei que tenho celulite. Eu tenho espelho”. Selena Gomez e Bárbara Evans também usaram suas plataformas para falar sobre as transformações do corpo, incluindo celulites, durante períodos de estresse, doença e gravidez.
Na contramão desse movimento de aceitação, cresce também o interesse de mulheres que optam por tratar a celulite como um gesto de autoestima – e é nesse cenário que se destaca o Dr Roberto Chacur. O médico é expert e speaker GoldIncision, marca que inclui o protocolo de associação das técnicas de bioestimulação e descolamento dos septos para o tratamento efetivo da celulite. Sua dedicação e seus resultados o tornaram uma das maiores referências no país quando o assunto é celulite.
O protocolo é minimamente invasivo, estimula colágeno e promove a quebra das fibras sob a pele, proporcionando uma aparência lisa e saudável, motivo pelo qual é procurado por diversas famosas, como Juju Salimeni, Isabelle Nogueira e Érika Schneider.
Esse equilíbrio entre exposição e intervenção tem marcado uma nova era na relação das mulheres com seus corpos. A aceitação deixou de ser incompatível com o desejo de transformação, desde que feita com informação, autonomia e segurança. O que antes era visto como oposição hoje caminha junto: é possível mostrar a celulite com orgulho e, ao mesmo tempo, buscar tratamentos que respeitem a individualidade. O mais importante é que cada mulher possa escolher por si, sem culpa ou imposição.
“Tratar a celulite não é sobre padronizar corpos, mas oferecer uma solução para quem deseja cuidar de si com consciência e segurança”, afirma Chacur, autor do livro “Vitória Contra a Celulite”. Ele também reforça que a decisão de mostrar ou tratar essas marcas deve ser pessoal, livre de julgamento e sempre bem informada.