Terça-feira, 29 de julho de 2025

EUA não sinalizam recuo: quase nada têm a perder

Cresce a certeza de que o presidente Donald Trump confirmará o tarifaço de 50%, a partir do dia 1º, e aplicará mais sanções contra o Brasil porque pode, simples assim, como já disse. Há relatos de que Trump está de fato indignado com as perseguições a Jair Bolsonaro e atos de censura a empresas e cidadãos dos EUA pelo regime, segundo diplomatas brasileiros. E Trump já teria precificado a briga: são do Brasil só 1,1% dos produtos importados pelos americanos, anualmente.

Brasil é que perde

Os EUA são o segundo maior cliente, compra 12% das exportações do Brasil, mas é ínfimo o papel brasileiro nas importações americanas.

Copo d’água no oceano

Os US$40,3 bilhões que os EUA compraram do Brasil em 2024 representam só 1,1% dos US$3,4 trilhões do total de suas importações.

É Democracia, mané

O Brasil é elo fraco no Brics, onde quase todos já fecharam acordo com os EUA. E sobra espaço para os EUA imporem seus próprios valores.

Isolamento possível

Brigar com China, Índia ou Rússia provocaria mais estragos aos EUA do que o Brasil, cuja capacidade de retaliar é próxima de zero.

Burrice lulista afugenta R$3,6 trilhões do Brasil

Não foi por falta de aviso: ao inventar a guerra eleitoral “ricos x pobres”, para pretextar mais impostos, Lula (PT) faz o dinheiro sumir do Brasil, como no governo populista e ignorante do amigo Alberto Fernández na Argentina. Brasileiros tiram o dinheiro do Brasil: só em 2024 foram US$ 654 bilhões (ou R$3,6 trilhões). Com base na Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior, o Banco Central considera só pessoas físicas e jurídicas com mais de US$1 milhão em ativos investidos lá fora.

Legado estúpido

Com a estupidez do governo, há menos dinheiro circulando, menos empresários e empresas no País e mais desemprego e inflação.

O que eles têm?

Os EUA (US$20,9 bilhões) são apenas o sexto maior destinatário dos investimentos de brasileiros. Países Baixos lideram: US$95 bilhões.

Braços abertos

Os Países Baixos atraem investidores com ambiente de negócios favorável, segurança jurídica e financeira e incentivo aos estrangeiros.

Colecionador de micos

O chanceler Mauro Vieira segue pagando mico para manter o cargo. Em vez de cumprir o dever de advertir Lula sobre o erro de não negociar, sumiu do Brasil entre os dias 10 e 17, após a carta de Trump, e na viagem tardia aos EUA evita Washington para não irritar o chefe.

Memória de peixe

Dentre as muitas bobagens que tem afirmado, Lula fez apelo a Trump para tratar o Brasil “com a mesma delicadeza” que ele. Não explicou se se referia à parte que chamou Trump de “nazista” ou de chantagista.

Ninguém merece

A nova piada no mercado dá conta de que o secretário do Comércio dos EUA passará a defender o adiamento do tarifaço só para não ter de conversar outra vez com Geraldo Alckmin por 50 minutos.

Chupou, perdeu

O deputado exilado Eduardo Bolsonaro listou países que já negociam acordos com os EUA de Trump, do Reino Unido ao Senegal, e ironiza: “Países que optaram por responder chupando jabuticaba: Brasil”.

Maus odores

O Wall Street Journal chamou atenção para o uso de “registros falsos” de alfândega dos EUA para justificar a prisão de Filipe Martins. “Há algo podre na alfândega americana, em Orlando”, conclui. Só lá?

Agressões diversas

“Um dos primeiros atos de Lula foi exigir vistos de americanos”, lembra o senador Carlos Portinho (PL-SP), autor de projeto (aprovado no Senado e parado na Câmara) que suspende essa decisão do petista.

E o lado de cá?

Condenado à prisão por corrupção em dois escândalos petistas, José Dirceu lacrou: “quem está com Trump, está contra o Brasil”. Não se referia a ele, em mea culpa, mas certamente a União Europeia, Índia, China, Japão, Vietnã etc., que já fecharam com Trump. Já o Brasil…

Rejeição no extremo

“Lula fez maior carnaval de que estava nos Brics. Agora está formando frente pela democracia na qual a maioria dos Brics não vai entrar”, diz o presidente do Partido da Causa Operária (PCO), Rui Costa Pimenta.

Pensando bem…

…a rigor, o traje foi o ultraje.

PODER SEM PUDOR

Temperamento melhor

Nas comemorações dos 20 anos da redemocratização do País, o ex-presidente José Sarney contou que certa vez divergia dos métodos do seu ex-ministro e amigo Antônio Carlos Magalhães, o ACM, quando o babalaô baiano advertiu: “Mas eu tenho o meu temperamento!” Sarney não perdeu a chance: “Mas o meu é melhor que o seu, porque cheguei a presidente da República…”

(Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos – Instagram: @diariodopoder)

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