Sexta-feira, 26 de setembro de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 26 de setembro de 2025
A Famurs deu início, ontem em Tupanciretã, à série de encontros anunciada pela presidente da entidade, a prefeita de Nonoai Adriane Perin de Oliveira, para aproximar a federação das demandas locais e fortalecer a defesa das pautas do municipalismo. O primeiro evento do “Famurs em Movimento” reuniu prefeitos da AMCentro (municpios da região central do estado) e da AMCSerra (municípios do Centro-Serra). O foco foi o debate da reforma tributária sobre os recursos para a saúde. Ao defender a interiorização e as pautas tratadas, a presidente da Famurs destacou:
“Só conseguimos representar cada prefeito e prefeita se estivermos conectados com suas demandas e anseios, e é isso que o Famurs em Movimento busca. Nosso propósito é transformar essas escutas em uma agenda forte e unificada, que represente com firmeza os municípios gaúchos diante dos governos estadual e federal”, afirmou Adriane Perin de Oliveira.
Associação Nacional de Jogos e Loterias assina acordo para combate ao mercado ilegal de bets no Brasil
A Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL) assinou ontem (25) um acordo de cooperação com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA), vinculada ao Ministério da Fazenda, para intensificar o combate ao mercado ilegal de bets no Brasil. Em nota à coluna, a Associação informa que “pelo acordo, a ANJL irá estruturar um laboratório físico nas instalações da Anatel, além de um laboratório virtual, para que, em conjunto com a agência e a SPA, sejam realizados estudos, monitoramento e análises técnicas com o objetivo de identificar e combater ações de bets ilegais no Brasil.”
“Esse acordo de cooperação é um verdadeiro marco para a nossa indústria. O Brasil representa, hoje, o maior mercado de apostas da América Latina e um dos maiores do mundo. Com a iniciativa formalizada hoje, estamos certos de que avançaremos ainda mais em defesa de um mercado seguro, próspero e responsável”, afirma Plínio Lemos Jorge, presidente da ANJL.
Relatório da LDO restringe pagamento de emendas em ano eleitoral
O relator do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2026 (PLN 2/2025), deputado Gervásio Maia (PSB-PB), definiu um limite de tempo de três meses que antecedem as eleições para que o Poder Executivo realize o pagamento de emendas parlamentares. Tal norma abrange tanto as emendas individuais quanto as coletivas, destinadas aos fundos de saúde, bem como as transferências especiais, conhecidas como “emendas Pix”.
SUS gaúcho quer reduzir em 70% filas de atendimento
O governador Eduardo Leite confirmou ontem o repasse extra de recursos para a saúde, denominado de SUS gaúcho com previsão de reduzir em até 70% as filas de espera pelo atendimento do SUS. Segundo o anúncio, o governo vai repassar R$ 1,025 bilhão ainda em 2025 e em 2026. Até o final deste ano, serão mais R$ 267,7 milhões para o Sistema Único de Saúde (SUS), além do que está previsto no orçamento.
O anúncio de ontem está no contexto do acordo firmado com o Ministério Público, que prevê a aplicação de 12% do orçamento gaúcho na saúde previstos na Constituição, mediante incrementos anuais progressivos até 2030.
Presidente da Fecomercio-RS, Luiz Carlos Bohn, projeta que “capacidade de pagamento das famílias pode ficar cada vez mais limitada”
85% de famílias de Porto Alegre estavam endividadas no mês passado, agosto de 2025, levemente abaixo do mês anterior (85,3%), segundo dados coletados pela Fecomercio do RS nos últimos dez dias de julho.
O levantamento indica que o percentual de famílias com contas em atraso passou de 25,4% em julho para 24,4% em agosto, mantendo-se abaixo do observado em agosto de 2024 (39,1%). O tempo médio de atraso nos pagamentos aumentou de 31,4 para 32,6 dias, praticamente em linha com o registrado em agosto de 2024 (32,8 dias).
Em nota à coluna, o presidente da Fecomercio-RS Luiz Carlos Bohn, comentou a pesquisa:
“Os resultados revelam um quadro em que, apesar dos dados de agosto indicarem que menos famílias estão endividadas e inadimplentes, aquelas que permanecem nessa condição enfrentam dívidas longas e com peso relevante no orçamento. Com uma política monetária restritiva por um período bastante prolongado como a que temos vivido, a capacidade de pagamento das famílias pode ficar cada vez mais limitada”, avaliou Luiz Carlos Bohn.
* @flaviorrpereira