Domingo, 27 de abril de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 26 de abril de 2025
Fátima Bernardes fazia exames de rotina em dezembro 2020 quando recebeu de sua ginecologista o diagnóstico de um câncer de endométrio. Hoje, quase cinco anos depois, faz questão de ressaltar a importância da descoberta precoce.
“Não é doloroso relembrar o meu câncer porque tive a felicidade de descobrir cedo. Eu me considero parte de um grupo muito privilegiado, que pode tratar rapidamente. Descobri no dia 3 e no dia 6 já estava operando”, disse a jornalista ao jornal O Globo.
Assim que foi informada pela médica, a jornalista anunciou a fãs e amigos, por meio de suas redes sociais, o que estava passando — e ela diz que o apoio recebido foi essencial para sua recuperação.
“Quando dei a notícia, já dei dizendo que ia operar e que já tinha resolvido, que estava tudo certo. Não precisei fazer quimioterapia nem radioterapia, o que é um sofrimento menor diante do que outras pessoas passam quando enfrentam essa doença”.
Fátima afirma que tudo pelo que passou a fez encarar a vida de outra forma. “O fato de ter tido a sorte de tratar com rapidez fez com que eu ficasse ainda mais atenta, me dando uma nova perspectiva sobre o valor do presente e a certeza de que, a qualquer momento, as coisas podem mudar”.
O câncer de endométrio é um tipo de câncer que se desenvolve no revestimento interno do útero, chamado endométrio. Ele é o tipo mais comum de câncer uterino e geralmente afeta mulheres pós-menopáusicas, embora também possa ocorrer em mulheres mais jovens, especialmente aquelas com fatores de risco.
Os sintomas do câncer de endométrio podem variar, mas os mais comuns incluem:
* Sangramento vaginal anormal;
* dor pélvica ou desconforto;
* dor durante a relação sexual;
* alterações nos ciclos menstruais;
* perda de peso inexplicada; e
* aumento do volume abdominal. (Com informações da Folha de S.Paulo)