Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Fernanda Vasconcellos critica “tribunal da internet”: “Destroem reputações”

Fernanda Vasconcellos, de 37 anos, é protagonista de Cisterna, longa metragem inspirado em fatos, que leva o espectador a uma série de questionamentos e pré-julgamentos, de acordo com que os acontecimentos vão sendo apresentados na tela. Em conversa com Quem, a atriz falou do laboratório para viver a jornalista Lorena Ribeiro, no filme que possui roteiro e direção de Cristiano Vieira, disponível em formato VOD.

“Comecei a estudar a minha personagem alguns meses antes de embarcar para Brasília, com a atriz Helena Varvaki, no Rio de Janeiro. Nosso estudo para esse projeto foi baseado no roteiro. Além de compreender as relações e as ambições da Lorena, a relação com o tempo e a transformação da personagem em um mesmo cenário foi uma pesquisa importante no estudo”, conta.

O filme, rodado em 2019, antes da pandemia, conta a história da apresentadora de sucesso de um programa de muita audiência em Brasília, que é sequestrada e mantida em uma cisterna. No enredo, estão inseridas questões como pedofilia, corrupção, sensacionalismo, entre outros assuntos.

Fernanda conta qual foi seu maior desafio no trabalho. “Não foi confortável me abrir para viver o medo dentro de um cenário nada acolhedor, que era a cisterna. Foi realmente assustador. Passar dias suportando atravessar a tormenta emocional da personagem dentro de um buraco foi o que mais mexeu comigo”, admite.

Convidada a fazer uma alusão com o sensacionalismo apresentado na película com o “tribunal da web”, que vivemos atualmente, a atriz diz como lida com as redes sociais. “Lido com responsabilidade, observo bastante. É um grande e curioso aprendizado, como tudo na vida. Gosto da comunicação instantânea que as redes sociais oferecem. Lá podemos compartilhar informações muito rapidamente, os acontecimentos do mundo podem ser acompanhados e divulgados em tempo real”, avalia.

“Mas também existe uma guerra permanente de todos contra todos para ver quem ganha a guerra das versões, ali se destroem reputações e nomeiam heróis sem nenhum filtro, não existe mediação nesse vozerio. É uma espécie de tribunal onde se debate pouco a verdade, a coerência, o bom senso, os princípios, a lógica e o direito”, completa.

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