Sexta-feira, 25 de julho de 2025

FGTS aprova distribuição de quase R$ 13 bilhões do lucro de 2024

O Conselho Curador do FGTS aprovou nesta quinta-feira (24) a distribuição R$ 12,929 bilhões do lucro auferido pelo Fundo em 2024. O valor a ser rateado entre os cotistas representa 95% do resultado obtido no ano passado, de R$ 13,610 bilhões.

A medida vai beneficiar 134 milhões de trabalhadores com saldo existente na conta vinculada ao FGTS em 31 de dezembro de 2024.

Ao todo, serão contempladas 235 milhões de contas. Há trabalhadores com mais de uma conta vinculada. A Caixa Econômica Federal, gestora do FGTS, tem até 31 de agosto para efetuar o pagamento, mas deve antecipar o cronograma.

O valor a ser depositado extra para o trabalhador vai considerar como referência o total do saldo em dezembro de 2024.

A distribuição de lucros fica na conta do trabalhador, mas não pode ser resgatada. O trabalhador só tem acesso ao valor caso realize alguma modalidade de saque do FGTS, ou seja, se for demitido por justa causa, sacar o Fundo para compra da casa própria ou em caso de doenças graves.

O trabalhador que está na modalidade de saque-aniversário faz resgates parciais do Fundo todos os anos e, com isso, poderá retirar parte deste ganho adicional.

Com a distribuição do resultado e a atualização tradicional, a rentabilidade das contas vinculadas ao FGTS será de 6,05%, acima do IPCA do período. Esse percentual é a soma dos 3% previstos em lei, da Taxa Referencial e a da distribuição.

Tradicionalmente, a correção do FGTS era de 3% ao ano mais a Taxa Referencial. No ano passado, Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu que o rendimento dos cotistas não poderá ser inferior à inflação. Para além da correção monetária do saldo, há a parcela de distribuição de lucros do Fundo. Essa distribuição ocorre desde 2017 com objetivo de melhorar o rendimento para os trabalhadores.

A distribuição do lucro do FGTS ocorre desde 2017 com objetivo de melhorar o rendimento para os trabalhadores. O crédito é incorporado ao saldo da conta e o dinheiro só poderá ser retirado de acordo com as regras de saque, como demissão sem justa causa, compra da casa própria e doenças graves.

No passado, o Conselho Curador distribuiu R$ 15,2 bilhões do lucro recorde R$ 23,4 bilhões, puxado pela correção dos investimentos do FGTS no Porto Maravilha, no Rio. Uma parte do resultado ficou reservado para cobrir eventuais contingências, como uma inflação mais elevada, o que poderia impactar o resultado do Fundo.

Durante a reunião, os conselheiros aprovaram também a demonstração de resultado e o relatório de gestão do FGTS de 2024 que serão submetidos ao Tribunal de Contas da União (TCU).

(Com informações do jornal O Globo)

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