Segunda-feira, 06 de outubro de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 17 de março de 2022
O presidente da Fiergs (Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul), Gilberto Porcello Petry, afirmou que o aumento de um ponto percentual na taxa Selic, para 11,75% ao ano, definido na quarta-feira (16) pelo Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, se deve à persistência da inflação, “que tem corroído o poder de compra das famílias e as margens das empresas”.
Ele acrescentou que o conflito entre Rússia e Ucrânia tornou o cenário ainda mais adverso. “Temos a possibilidade de, nos próximos meses, observarmos o surgimento de choques de inflação ‘importada’, principalmente nos combustíveis, que poderão ser atenuados pelas desonerações que estão sendo executadas pelo governo federal”, ressaltou.
Petry disse que, com a escalada da inflação e a possibilidade de um baixo crescimento econômico mundial em 2022, espera-se responsabilidade do Banco Central no combate à pressão sobre os preços, “para que o ciclo de alta tenha um menor custo em termos de atividade e emprego”.