Por Redação do Jornal O Sul | 29 de dezembro de 2025
O presidente da Fifa, Gianni Infantino, defendeu nesta segunda-feira (29) os preços dos ingressos para a Copa do Mundo de 2026, que ocorrerá nos Estados Unidos, Canadá e México, citando a alta demanda e a receita gerada para o esporte em todo o mundo. Segundo ele, a entidade máxima do futebol já recebeu mais de 150 milhões de pedidos de bilhetes.
Neste mês, grupos de torcedores criticaram o preço das entradas, consideravelmente mais caras do que as de partidas da edição de 2022. Um ingresso para a final chega a custar mais de 4 mil dólares (acima de 20 mil reais). A Fifa, então, lançou uma categoria de ingressos “populares” a 60 dólares (cerca de 332 reais) para todas as partidas, incluindo a final.
“Temos de 6 a 7 milhões de ingressos à venda. Em 15 dias, recebemos 150 milhões de pedidos de ingressos. Ou seja, 10 milhões de pedidos de ingressos todos os dias. Isso mostra o poder da Copa do Mundo”, disse Infantino durante a Cúpula Mundial do Esporte em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
“Nos quase 100 anos de história da Copa do Mundo, a Fifa vendeu 44 milhões de ingressos no total. Então, em duas semanas, poderíamos ter lotado 300 anos de Copas do Mundo. Imagine só. Isso é absolutamente incrível”, declarou Infantino.
Os torcedores dos Estados Unidos foram os que mais solicitaram ingressos, seguidos pela Alemanha e pelo Reino Unido, afirmou o presidente da Fifa. “O mais importante é que a receita gerada com isso seja reinvestida no futebol em todo o mundo”, acrescentou. “Sem a Fifa, não haveria futebol em 150 países. O futebol existe graças a essa receita gerada pela Copa do Mundo, que reinvestimos em todo o mundo”, concluiu.
Os interessados em assistir ao Mundial nos estádios devem acessar o site https://www.fifa.com/pt/tickets. O torneio ocorrerá de 11 de junho a 19 de julho de 2026.
