Sexta-feira, 18 de julho de 2025

Filhos de Bolsonaro, Eduardo e Flávio criticam operação da Polícia Federal: “Não merecia passar por isso”

Filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) usaram as redes sociais para se manifestar sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes contra o ex-presidente.

Em sua publicação, Eduardo escreveu em inglês que o magistrado decidiu “dobrar a aposta” contra o pai dele e detalhou as medidas impostas. Flávio, por sua vez, pediu firmeza e afirmou: “Não vão nos calar”.

Bolsonaro foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) na manhã desta sexta, que cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços do ex-presidente em Brasília.

Ele também passará a cumprir medidas cautelares. Terá que usar tornozeleira eletrônica e está proibido de sair durante a noite. Bolsonaro também não pode usar redes sociais, se aproximar de embaixadas e conversar com outros réus e investigados pela Corte. As medidas impostas a Jair Bolsonaro nesta sexta tem têm ligação com o inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o filho dele, deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

A apuração foi aberta no fim de maio deste ano na Corte, a pedido da Procuradoria-Geral da República. No começo do mês, o inquérito foi prorrogado por mais 60 dias. Eduardo é investigado por atuar, nos Estados Unidos, contra autoridades brasileiras.

Em publicação nas redes sociais nesta sexta, ele afirmou que Moraes “dobrou a aposta” após a divulgação, no dia anterior, de um vídeo de Jair Bolsonaro direcionado ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Eduardo detalhou as restrições aplicadas ao pai, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica, o recolhimento domiciliar noturno, a proibição de uso de redes sociais, de comunicação com embaixadores e diplomatas estrangeiros e com outros investigados. “Eu e meu irmão Carlos estamos sob investigação”, acrescentou.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, classificou as medidas impostas pelo STF como uma “humilhação proposital” e afirmou que elas deixarão “cicatrizes nas nossas almas”.

Em publicação nas redes sociais, disse que a proibição de comunicação entre pai e filho é “o maior símbolo do ódio” atribuído ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pela decisão.

Além deles, outros parlamentares aliados de Jair Bolsonaro se manifestaram nas redes. Pela decisão, Bolsonaro está proibido de se comunicar com outros réus ou investigados pelo Supremo. Entre eles, Eduardo.

Flávio comparou o episódio a uma “inquisição” e destacou que a data da operação, 18 de julho, coincide com o Mandela Day — data internacional que celebra a resistência e a luta pela liberdade. “Deus vai te honrar, pai!”, escreveu, acrescentando que Bolsonaro sairá “ainda maior e mais forte” do episódio.

(Com informações do portal de notícias g1)

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