Quarta-feira, 05 de novembro de 2025

Flávio Bolsonaro arrecada R$ 1 milhão a famílias de policiais mortos no Rio de Janeiro

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) arrecadou R$ 1 milhão em uma vaquinha criada para auxiliar as famílias dos policiais civis e militares mortos na megaoperação nas comunidades do Alemão e da Penha no Rio de Janeiro. Criada no último domingo (2), a campanha de doação já recebeu, até esta segunda-feira (3), cerca de 18 mil doações.

“Eles perderam suas vidas em uma das operações mais intensas da história recente do Estado, cumprindo o dever de proteger a população, lutando por LIBERDADE para aqueles que vivem sob o domínio de marginarias altamente violentos e sanguinários”, diz a descrição da campanha de doação.

A instituição também lamentou a morte de Fonseca, que ingressou na corporação em 2011. “Sargento Heber dedicou sua vida ao cumprimento do dever e deixa um legado de coragem, lealdade e compromisso com a missão policial militar. Sua ausência será sentida por todos que tiveram a honra de conhecê-lo”, diz o texto. Ele deixa esposa, dois filhos e um enteado.

Os outros dois policiais civis que morreram durante a operação são Marcos Vinicius Cardoso Carvalho, de 51 anos, conhecido como Máskara, e Rodrigo Velloso Cabral, 34, lotado no 39ª DP (Pavuna).

“Esta campanha foi criada para apoiar suas famílias, que agora enfrentam não só a dor da perda, mas também dificuldades para seguirem suas vidas sem os seus pilares, sem os seus provedores. Toda a arrecadação será integralmente destinada às famílias das vítimas, com transparência total — os comprovantes de repasse serão publicados nas redes oficiais da campanha”, diz a campanha.

De acordo com a Polícia Civil, Máskara e Cabral foram atingidos durante a chegada das equipes ao Complexo da Penha, quando traficantes do Comando Vermelho (CV) reagiram a tiros e montaram barricadas em chamas. Eles chegaram a ser levados para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, mas não resistiram.

Os sargentos Cleiton Serafim e Heber Fonseca, do Bope, foram baleados em confrontos na Vila Cruzeiro, também durante o avanço das tropas pela comunidade.

Segundo nota oficial, os PMs foram socorridos e encaminhados ao Hospital Getúlio Vargas, mas morreram por causa dos ferimentos.

Cleiton Serafim ingressou na corporação em 2008. Era casado e deixa esposa e 1 filha. Heber Fonseca, policial desde 2011, deixa esposa, 2 filhos e 1 enteado.

A Secretaria de Polícia Militar e o Bope divulgaram notas de pesar destacando o “compromisso, coragem e lealdade” dos militares.

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