Quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Flávio Dino tem mais da metade dos votos necessários da Comissão de Constituição e Justiça do Senado para ser aprovado como ministro do Supremo

Menos de 24 horas depois de ser indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), já tinha mais da metade dos votos necessários para sua aprovação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

Apesar de o voto ser secreto, nove senadores já disseram abertamente “sim” para Dino e três declararam ‘não’. Ou seja, não esperaram nem mesmo a sabatina do dia 13 de dezembro para tomar uma posição.

Cinco afirmaram que ainda não têm uma decisão tomada e, portanto, gostariam de ouvir o que os indicados pensam no processo de sabatina. É o caso, por exemplo, do senador Sergio Moro (União-PR), que acumula um histórico de críticas ao ministro da Justiça. Três optaram por não responder e o restante não se manifestou.

Por outro lado, três parlamentares, todos eles aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), se posicionaram contra o nome escolhido por Lula – e outros três, apesar de não anteciparem seus votos, publicaram críticas à indicação nas redes sociais.

Já o nome de Paulo Gonet para a Procuradoria-Geral da República (PGR) não apresentou resistência alguma na Casa, conquistando, também, nove votos favoráveis.

Para que as indicações sejam aprovadas, é necessária a maioria simples (maioria dos votos, presentes mais da metade dos membros do colegiado). A comissão é composta por 27 senadores. Em seguida, os nomes precisam dos votos de ao menos 41 dos 81 senadores no plenário.

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