Quarta-feira, 30 de julho de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 29 de julho de 2025
O Fundo Monetário Internacional (FMI) melhorou suas projeções para a economia brasileira, a despeito do temor em torno do impacto das tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O organismo espera que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresça 2,3% neste ano, acima dos 2,0% projetados em janeiro. Trata-se de uma desaceleração em relação à expansão de 3,4% registrada no ano passado.
Para 2026, o Fundo prevê leve desaceleração, com alta de 2,1%. Nesse caso, a projeção teve melhora de 0,1 ponto porcentual ante a estimativa anterior. As novas projeções constam do relatório Perspectiva Econômica Mundial (WEO, na sigla em inglês), publicado nesta terça-feira (29).
Em janeiro, o FMI havia feito o movimento contrário, cortando a projeção de crescimento do Brasil em meio às incertezas comerciais geradas pelo tarifaço de Trump.
O Brasil foi taxado em 50%, maior alíquota até o momento, prevista para entrar em vigor na sexta-feira (1º). Após concluir missão no País, em julho, o fundo destacou a moderação da economia brasileira depois do forte crescimento dos últimos três anos. “Espera-se que o crescimento modere de 3,4% em 2024 para 2,3% em 2025, em meio a condições monetárias e financeiras restritivas, redução do apoio fiscal e incerteza política global elevada”, avalia o organismo.
No médio prazo, o FMI vê o ritmo de expansão doméstica acelerando para 2,5%.
Paralelamente, o fundo reforça o alerta para a situação fiscal de países como Brasil, França e Estados Unidos. “Prevê-se que várias economias, incluindo o Brasil, a França e os Estados Unidos, apresentem grandes déficits fiscais em um contexto de níveis historicamente elevados de dívida pública”, destaca o relatório.
Em recente relatório, o FMI destaca que seus diretores elogiaram o compromisso do Banco Central com a estabilidade de preços e consideraram que a retomada do ciclo de altas na Selic no ano passado foi “apropriada e consistente” com a convergência da inflação à meta. “Os diretores também observaram que a contínua credibilidade dos quadros de política fiscal e monetária será importante para ancorar as expectativas de inflação”, acrescentaram.
Diretores do FMI elogiaram o esforço recente de autoridades brasileiras de melhorar continuamente a posição fiscal do País. Segundo eles, isso abre caminho para a queda de juros e a retomada de investimentos prioritários.
“Os diretores elogiaram os esforços das autoridades e recomendaram novos passos para colocar a dívida pública em uma trajetória firmemente descendente, facilitar um caminho para taxas de juros mais baixas e abrir espaço para investimentos prioritários”, descrevem.
(Com informações do jornal O Estado de S. Paulo)
Por Redação do Jornal O Sul | 29 de julho de 2025
O Fundo Monetário Internacional (FMI) melhorou suas projeções para a economia brasileira, a despeito do temor em torno do impacto das tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O organismo espera que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresça 2,3% neste ano, acima dos 2,0% projetados em janeiro. Trata-se de uma desaceleração em relação à expansão de 3,4% registrada no ano passado.
Para 2026, o Fundo prevê leve desaceleração, com alta de 2,1%. Nesse caso, a projeção teve melhora de 0,1 ponto porcentual ante a estimativa anterior. As novas projeções constam do relatório Perspectiva Econômica Mundial (WEO, na sigla em inglês), publicado nesta terça-feira (29).
Em janeiro, o FMI havia feito o movimento contrário, cortando a projeção de crescimento do Brasil em meio às incertezas comerciais geradas pelo tarifaço de Trump.
O Brasil foi taxado em 50%, maior alíquota até o momento, prevista para entrar em vigor na sexta-feira (1º). Após concluir missão no País, em julho, o fundo destacou a moderação da economia brasileira depois do forte crescimento dos últimos três anos. “Espera-se que o crescimento modere de 3,4% em 2024 para 2,3% em 2025, em meio a condições monetárias e financeiras restritivas, redução do apoio fiscal e incerteza política global elevada”, avalia o organismo.
No médio prazo, o FMI vê o ritmo de expansão doméstica acelerando para 2,5%.
Paralelamente, o fundo reforça o alerta para a situação fiscal de países como Brasil, França e Estados Unidos. “Prevê-se que várias economias, incluindo o Brasil, a França e os Estados Unidos, apresentem grandes déficits fiscais em um contexto de níveis historicamente elevados de dívida pública”, destaca o relatório.
Em recente relatório, o FMI destaca que seus diretores elogiaram o compromisso do Banco Central com a estabilidade de preços e consideraram que a retomada do ciclo de altas na Selic no ano passado foi “apropriada e consistente” com a convergência da inflação à meta. “Os diretores também observaram que a contínua credibilidade dos quadros de política fiscal e monetária será importante para ancorar as expectativas de inflação”, acrescentaram.
Diretores do FMI elogiaram o esforço recente de autoridades brasileiras de melhorar continuamente a posição fiscal do País. Segundo eles, isso abre caminho para a queda de juros e a retomada de investimentos prioritários.
“Os diretores elogiaram os esforços das autoridades e recomendaram novos passos para colocar a dívida pública em uma trajetória firmemente descendente, facilitar um caminho para taxas de juros mais baixas e abrir espaço para investimentos prioritários”, descrevem.
(Com informações do jornal O Estado de S. Paulo)