Quarta-feira, 31 de dezembro de 2025

Foragido, presidente do Instituto Voto Legal usa redes sociais para rebater a Justiça

O presidente do Instituto Voto Legal (IVL), Carlos Rocha, condenado na ação penal que apurou a tentativa de golpe de Estado, usou as redes sociais para rebater a acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR) que o levou à condenação.

Carlos Rocha respondeu a uma postagem feita por uma outra pessoa que o apontava como foragido da Justiça. No texto ele diz: “O PGR fez uma avaliação muito positiva do nosso relatório técnico e da minha qualificação profissional na acusação ao Núcleo 1 […]. Em absoluta contradição, o mesmo PGR afirmou exatamente o contrário na acusação ao Núcleo 4”, escreveu no LinkedIn.

No meio da publicação, postou um vídeo em que o procurador-geral da República, Paulo Gonet, fala sobre o relatório elaborado pelo IVL sobre as urnas eletrônicas. Em nenhum momento ele cita onde está e por que não se apresentou à Justiça para cumprir prisão preventiva decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no sábado (27).

A ordem de prisão foi tomada “de ofício”, ou seja, sem provocações da PGR ou da Polícia Federal (PF). A determinação teve o objetivo de evitar novas fugas de condenados.

A decisão foi proferida após o ex-diretor geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques ser preso no Paraguai na madrugada de sexta-feira (26). Silvinei rompeu a tornozeleira eletrônica em Ciudad Del Este, no Paraguai. Ele tentava embarcar em um voo para El Salvador usando documentos de outra pessoa e foi preso pela migração do Paraguai. 

Segundo a polícia do Paraguai, a tornozeleira, homologada pela Anatel e registrada em nome de uma empresa brasileira de tecnologia, foi encaminhada às autoridades brasileiras para os procedimentos legais.

No sábado (27), como medida preventiva, foram expedidos dez mandados de prisão, mas apenas Carlos Rocha segue foragido. Além da prisão domiciliar, foram impostas medidas cautelares, como a proibição de uso de redes sociais e de contato com outros investigados.

O presidente do IVL foi condenado a sete anos e seis meses de prisão por participação na trama golpista. A atuação dele teria se dado na produção e divulgação de relatório falso sobre falhas nas urnas para justificar a contestação do resultado eleitoral.

Ele foi condenado apenas por dois dos cinco crimes apontados pela PGR: organização criminosa armada e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. (Com informações dos portais de notícias CNN Brasil e g1)

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