Domingo, 05 de outubro de 2025

Força Aérea Brasileira monitora a situação da Oi, que está à beira da falência, porque a empresa segue como fornecedora de conectividade para 70% das operações do Cindacta

A Força Aérea Brasileira (FAB) está monitorando a situação da Oi, que já foi a maior operadora de telecomunicações do País e está à beira da falência. O acompanhamento se justifica porque, a despeito das dificuldades financeiras, a Oi segue como fornecedora de conectividade para 70% das operações do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta).

O assunto veio à tona na última semana, depois que a Justiça afastou os diretores e conselheiros da Oi devido ao esvaziamento do patrimônio da companhia e à falta de dinheiro em caixa para manter as operações e compromissos financeiros. A Justiça determinou a transferência dos serviços de utilidade pública para terceiros e destacou o caso do Cindacta.

Plano de transição

O plano de transição dos serviços terá envolvimento da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A FAB afirmou que está monitorando a situação da Oi diretamente com a Anatel. Nos autos, a Oi disse que tem condições de continuar prestando os serviços.

Capacidade

A FAB esclareceu que a Oi presta serviços de conectividade entre os Cindactas e seus destacamentos subordinados, presente em três das cinco unidades regionais, e ressaltou que tem capacidade de manter os serviços mesmo em caso de interrupção da operadora, pois ela não é a única prestadora de serviços de comunicações.

Espaço aéreo

Segundo a FAB, a rede de comunicações aplicada ao Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro “possui redundâncias em todos os sistemas, evitando a dependência de uma única provedora e garantindo que as comunicações de defesa aérea e de controle do tráfego aéreo civil não sejam interrompidas”.

Novo prestador

A Aeronáutica informou ainda que, para manter o nível de disponibilidade e resiliência esperada, já está em curso um processo de busca por novo prestador de serviço em substituição à Oi, acompanhado em conjunto com a Anatel. Procurada, a agência reguladora de telecomunicações não fez comentários. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

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