Terça-feira, 01 de julho de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 1 de julho de 2025
A FAB (Força Aérea Brasileira) informou que vai realizar nesta terça-feira (1º) o translado do corpo da niteroiense Juliana Marins, de 26 anos, do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) para a Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro.
De acordo com o comunicado, o pouso do avião que transportará a urna funerária de Juliana Marins está previsto para as 18h30min na capital fluminense.
Autópsia
Uma nova autópsia no corpo de Juliana Marins a pedido da família da publicitária, poderá definir se as autoridades brasileiras pedirão uma apuração internacional sobre as circunstâncias da morte no Monte Rinjani, na Indonésia. A informação é da defensora regional dos Direitos Humanos da DPU (Defensoria Pública da União) Taísa Bittencourt.
A DPU pediu nesta segunda-feira (30) que a Polícia Federal apure se houve crime de omissão no abandono de Juliana por parte das autoridades indonésias. Se isso for confirmado, o caso pode ser levado a instâncias internacionais, como a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, em Washington.
“A gente aguarda o laudo [feito pelas autoridades indonésias] e após a chegada dele vamos definir quais serão os desdobramentos. Essa 2ª autópsia é uma vontade da família da Juliana. Mas eles ainda não apontaram o que querem seguir. Vamos apoiar a família de acordo com o resultado do laudo e no que eles decidirem”, contou Taíssa.
A decisão de refazer a autópsia foi confirmada nesta segunda-feira pelo governo federal. A AGU (Advocacia-Geral da União) informou que vai cumprir voluntariamente o pedido da família. O órgão solicitou à Justiça Federal a realização de uma audiência urgente com a DPU e o governo do RJ para definir a forma mais adequada para o novo procedimento.
“É fundamental [que seja feita uma nova análise no corpo] para esclarecer as causas da morte. É uma forma de assegurar à família uma avaliação dentro do ordenamento brasileiro”. A família solicitou uma nova autópsia com o objetivo de confirmar o horário da morte e investigar se houve omissão no socorro prestado pelas autoridades indonésias.