Quinta-feira, 18 de setembro de 2025

Gaúcha representa a América Latina em conselho global em Paris

A presidente da Psoríase Brasil, Gladis Lima, marcou presença como única representante da América Latina na 2ª edição do Vitiligo Patient Advocacy Group Leaders Council, realizada em Paris, na França, nesta terça-feira (17), durante o congresso anual da EADV (European Academy of Dermatology and Venereology).

O evento reuniu lideranças de associações de pacientes com vitiligo de países como Alemanha, Itália, Canadá, Espanha e Países Baixos, com o objetivo de fortalecer a atuação global no enfrentamento à doença.

Com sede na capital gaúcha e atuação nacional, a Psoríase Brasil passou a representar o país no fórum internacional, reforçando sua relevância no movimento global de advocacy em dermatologia. A participação de Gladis Lima é considerada um marco histórico, especialmente diante da ausência de políticas públicas voltadas ao vitiligo no Brasil. Atualmente, a doença não possui PCDT (Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas) aprovado pelo Ministério da Saúde, tampouco medicamentos registrados pela Anvisa, o que significa que não há tratamento disponível pelo SUS.

Durante o encontro, os participantes validaram e priorizaram as principais necessidades não atendidas na jornada do paciente com vitiligo, desde o diagnóstico precoce até o acesso a terapias eficazes e suporte psicológico. Também foram discutidas estratégias para aproveitar a recente resolução da OMS (Organização Mundial da Saúde), que reconhece as doenças de pele como prioridade global de saúde pública.

A proposta é transformar o diálogo em políticas concretas e construir um plano global de ação para o vitiligo, envolvendo governos, profissionais de saúde, pesquisadores e entidades da sociedade civil.

“Estar nesse grupo global é uma oportunidade única de levar a perspectiva do Brasil, um país que enfrenta desafios semelhantes aos de outros países latino-americanos, onde o acesso a diagnóstico e tratamento ainda é limitado, e contribuir para a construção de políticas mais equitativas e inclusivas para as pessoas com vitiligo no mundo todo. Esperamos que essa participação abra caminhos para que os pacientes brasileiros finalmente tenham acesso a tratamentos eficazes e reconhecidos pelo SUS”, afirmou Gladis Lima.

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