Quarta-feira, 05 de novembro de 2025

General do Irã garante que haverá vingança pela morte de líder do Hamas

Em uma cerimônia para as Forças Armadas no Ministério da Defesa, em Teerã, Mohammad Bagheri disse que o Irã decidirá “como e quando” responderá ao assassinato.

“A República Islâmica do Irã não cairá em jogos de mídia e provocações e decidirá como e quando sua ação revolucionária (retaliação do Irã) será tomada. O eixo da resistência executará essas vinganças de acordo com suas capacidades e medidas, e testemunhamos uma parte disso ontem”, destacou.

A Guarda Revolucionária do Irã afirmou no início deste mês que Haniyeh foi morto em Teerã por um projétil de curto alcance com uma ogiva de cerca de 7 quilos e jurou vingança severa.

O Irã e o Hamas acusaram Israel de realizar o ataque que matou Haniyeh, em 31 de julho, horas depois de ele comparecer à posse do novo presidente do Irã, Masoud Pezeshkian. Israel não confirmou ou negou envolvimento no caso.

Haniyeh atuava como rosto da diplomacia internacional do Hamas. Desde 7 de outubro do ano passado, o Hamas e o governo de Israel estão em conflito armado. Musa Abu Marzouk, membro do gabinete político do grupo radical islâmico, afirmou que o assassinato “não será em vão”.

À época, o governo brasileiro condenou “veementemente” o assassinato de Haniyeh, em Teerã, capital do Irã. Em comunicado, o Itamaraty declarou que atos de violência dificultam a busca por estabilidade no Oriente Médio e a solução do conflito na Faixa de Gaza.

O Brasil também criticou o que chamou de “desrespeito à soberania e à integridade territorial do Irã, em clara violação aos princípios da Carta das Nações Unidas”.

A nota do Itamaraty defende “conter o agravamento das hostilidades” e reitera pedido de cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza “para interromper a grave escalada de tensões no Oriente Médio”.

“O Brasil reitera o apelo a todos os atores para que exerçam máxima contenção, de modo a impedir que a região entre em conflito de grandes proporções e consequências imprevisíveis, às custas de vidas civis e inocentes, bem como exorta a comunidade internacional para que envide todos os esforços possíveis com vistas a promover o diálogo e conter o agravamento das hostilidades”, afirmou o ministério.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Mundo

Expointer tem agenda diária de julgamentos, provas, concursos e leilões
Por que terremotos não são incomuns em Portugal mesmo o País estando longe das grandes falhas geológicas
Pode te interessar
Baixe o app da TV Pampa App Store Google Play