Domingo, 09 de novembro de 2025

Golpe da Receita Federal: saiba o que é e como não cair nele

Na metade de 2022, o famoso Golpe da Receita Federal pegou muita gente desavisada e causou enormes prejuízos. Com a chegada do fim do ano, esse tipo de golpe voltou com força total e é preciso redobrar os cuidados. Basicamente, o golpe é aplicado através de links enviados por e-mail, mensagem de celular ou até mesmo WhatsApp. A forma como é aplicado e seu conteúdo variam de acordo com o tipo de golpe que os criminosos planejam.

Golpe do Empréstimo

A Receita Federal alerta que uma das modalidades mais comuns é o golpe do empréstimo. Nele, as supostas empresas oferecem empréstimos condicionando ao pagamento antecipado do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) por parte da vítima.

Esse é um golpe bem elaborado, pois os criminosos chegam a apresentar notificações e documentos (todos falsos), fazendo a vítima pagar taxas inexistentes para liberar o dinheiro. Muita gente não presta atenção e chega a fazer Pix para pessoas físicas, o que por si só já denota que se trata de um golpe.

Vale lembrar que o pagamento do IOF é feito exclusivamente através de um DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais) e que ele não é pago pelo contribuinte, e sim pela empresa que está oferecendo o crédito.

Golpe do CPF

A quantidade de pessoas endividadas é tão grande que esse golpe é bem-sucedido pela quantidade de vítimas potenciais. Independentemente de terem o nome “sujo”, as pessoas recebem mensagens por e-mail, SMS ou Whatsapp iformando que o CPF precisa ser regularizado.

Uma das versões mais comuns desse golpe pede que a vítima pague uma taxa para regularização do CPF. A taxa geralmente é paga através de boleto e o valor pago vai para o bolso dos criminosos.

A Receita Federal avisa que não envia links em mensagens e que todas as pendências e consultas podem ser feitas pela plataforma Meu CPF, do site gov.br.

Como se proteger

A Receita faz ainda três recomendações básicas para o contribuinte:

– Não abra arquivos anexados em e-mails, pois normalmente são programas executáveis que podem causar danos ao computador ou capturar informações confidenciais do usuário;

– Não acione os links para endereços da internet, mesmo que lá esteja escrito o nome da Receita Federal do Brasil, ou mensagens como “clique aqui”, pois não se referem ao órgão;

– Exclua imediatamente a mensagem.

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