Sexta-feira, 21 de novembro de 2025

Golpistas criam lojas on-line falsas da Shopee e da Havan para a Black Friday; saiba como se proteger

Golpistas estão aproveitando a proximidade da Black Friday, que ocorrerá na próxima sexta-feira (28), para criar lojas on-line falsas e enganar consumidores. Páginas fakes da Shopee e da Havan foram identificadas recentemente por pesquisadores da empresa de segurança digital ESET.

Os sites imitam o visual das lojas oficiais, oferecem produtos com descontos de até 70% e aceitam apenas pagamentos via Pix. A página que finge ser da Shopee, por exemplo, anunciava um videogame por R$ 2 mil, abaixo do valor de R$ 3 mil cobrado pelo mesmo modelo em lojas confiáveis.

“Golpistas aproveitam momentos de alta demanda, como a Black Friday, para aplicar técnicas de engenharia social”, alertou o pesquisador de segurança da ESET no Brasil, Daniel Barbosa.

“A partir da criação de URLs falsas e simulação visual, eles conseguem atrair vítimas para fazer pagamentos e fornecer informações pessoais que podem ser usadas em fraudes posteriores”, completou o especialista.

Veja abaixo alguns elementos presentes nesse tipo de fraude e como se proteger:

– Observe o endereço (URL): os sites de grandes empresas brasileiras geralmente terminam em “.com.br”. Alguns usam apenas “.com”, mas vale conferir se não há nada estranho na URL. Um dos links falsos identificados terminava, por exemplo, em “.app”.

No caso da loja fake da Shopee, o endereço aparecia como “Shope” em vez de “Shopee” (nome oficial). Sempre prefira digitar o endereço diretamente no navegador do celular ou computador ou acessar pelo aplicativo oficial da marca. Anúncios em redes sociais, às vezes, podem levar a páginas fraudulentas.

– Analise a estrutura do site: golpistas costumam copiar páginas oficiais, mas sempre há inconsistências visuais. No caso da loja fake da Havan, por exemplo, os ícones de redes sociais não direcionavam para lugar nenhum.

– Desconfie de mensagens que criam senso de urgência: páginas falsas costumam exibir alertas de tempo esgotando ou “últimas unidades” para pressionar a vítima a clicar e concluir a compra rapidamente.

– Atenção a preços muito abaixo do mercado: criminosos frequentemente anunciam produtos por valores bem menores do que os praticados por lojas confiáveis. Desconfie sempre.

– Desconfie quando só houver uma forma de pagamento: em muitos golpes, o Pix é a única opção disponível.

– Caiu em um golpe? Entre em contato com o banco o quanto antes e solicite o Mecanismo Especial de Devolução para tentar reverter o Pix.

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