Terça-feira, 24 de junho de 2025

Governador gaúcho diz que a rejeição a João Doria é “altíssima e persistente” em São Paulo

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), afirmou nesta quarta-feira (9), que a avaliação da gestão de João Doria no governo de São Paulo preocupa uma ala do partido. O temor é que a rejeição do governador no Estado – onde o PSDB costuma ter bons resultados em eleições presidenciais – impeça o crescimento do projeto presidencial do partido.

“Mais que o baixo desempenho nas pesquisas, apesar da intensa exposição, especialmente pós-previas, o que mais preocupa a estes líderes do partido é a altíssima e persistente rejeição que o candidato escolhido tem no seu próprio Estado, a 45 dias de deixar o mandato”, declarou Leite. O governador gaúcho concedeu entrevista ao jornal Estado de São Paulo.

Leite, que perdeu as prévias tucanas para o paulista, esteve na noite de terça-feira (8), em jantar promovido pelo ex-governador de Minas Gerais e ex-presidente do PSDB Pimenta da Veiga. O encontro reuniu caciques do partido que encabeçam um movimento contra a pré-candidatura de Doria a presidente. O deputado Aécio Neves (MG), o senador Tasso Jereissati (CE) e o ex-senador José Aníbal (SP) participaram do encontro.

Apesar da conhecida resistência dos políticos a Doria, Leite negou que tenha sido tomada qualquer decisão de saída do partido ou desembarque da pré-candidatura presidencial tucana. “Não há qualquer encaminhamento sobre desembarque de candidatura ou saída do partido”, afirmou.

De acordo com ele, a partir de agora a ideia é ampliar o debate sobre a revisão da candidatura com o partido. Leite e outros tucanos anti-Doria combinaram que vão exigir do governador paulista e de sua equipe de campanha, o que inclui o presidente do PSDB, Bruno Araújo, coordenador da campanha de Doria, um plano detalhado que mostre que ainda daria para reverter o quadro desfavorável.

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