Sexta-feira, 29 de março de 2024

Governador gaúcho se reúne com dirigentes do Brasil de Pelotas sobre torcedor

O governador Ranolfo Vieira Júnior participou, nesta quarta-feira (11), de reunião com dirigentes do clube de futebol Brasil de Pelotas. A reunião tratou sobre o caso do torcedor Rai Duarte, de 33 anos. Duarte está há 10 dias de internação em estado grave na UTI de um hospital de Porto Alegre. O funcionário público sofreu perfurações no intestino após ter sido retirado de um ônibus pela Brigada Militar (BM).

Durante a reunião, o governo do Estado reforçou que o inquérito que investiga o caso está sendo acompanhado por várias entidades – entre as quais, Ministério Público, Tribunal de Justiça do Rio grande do Sul e Comissão de Direitos Humanos da OAB-RS – e que haverá total transparência e lisura na apuração. Os policiais envolvidos já foram afastados das funções e a expectativa é de que o inquérito seja concluído em 40 dias.

“Em nome da Secretaria da Segurança Pública e do governo do Estado, me solidarizo com a família do Rai. Também me solidarizo com os integrantes do clube Brasil de Pelotas. O inquérito que está sendo realizado está sendo acompanhado por várias entidades, justamente para que haja um comprometimento com a verdade. Então, essa foi a mensagem do governo do Estado aos integrantes do Brasil de Pelotas que estiveram no Palácio Piratini”, disse o secretário da Segurança Pública, coronel Vanius Cesar Santarosa.

Também participaram da reunião os secretários Artur Lemos (Casa Civil), Tânia Moreira (Comunicação) e Agostinho Meirelles (Apoio à Gestão Administrativa e Política); o comandante-geral da Brigada Militar, coronel Claudio Feoli; e o deputado estadual Luiz Henrique Viana.

O caso

No dia 1º de maio, Rai acompanhava a partida contra o São José, pela série C do Campeonato Brasileiro, no Estádio Passo D’Areia, na Zona Norte da Capital. Ao final do jogo, ele já estava no ônibus para ir embora quando a Brigada Militar o retirou de dentro do veículo.

Depois disso, não se sabe o que aconteceu, mas Rai não voltou ao ônibus e precisou ser levado ao hospital. Testemunhas contam que ele passou por uma sessão de tortura e foram ouvidos sons de espancamento.

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