Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Governo do Estado apresenta projeto de revitalização do Cais Mauá em Porto Alegre

A capital dos gaúchos está mais perto do reencontro com um dos seus mais famosos cartões-postais. O governo do Estado, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Consórcio Revitaliza apresentaram o projeto de revitalização do Cais Mauá, em Porto Alegre. A partir de estudos técnicos e de workshops de diálogo realizados com a sociedade, o projeto busca a reintegração do Guaíba e do cais com a cidade, especialmente com o Centro Histórico.

O terreno do cais é de propriedade do Estado, com área de 181,3 mil metros quadrados às margens do Guaíba, e se divide entre os armazéns, as docas e o espaço do Gasômetro. Em fevereiro deste ano, o governo e o BNDES assinaram o contrato para a estruturação da modelagem de desestatização do local.

O projeto apresentado prevê a alienação da área das docas e a utilização dos recursos para a revitalização de outras áreas, que serão operadas pela iniciativa privada em regime de concessão. Na área dos armazéns e do Gasômetro, há a indicação de espaços voltados para contemplação, entretenimento, cultura, conhecimento histórico e do patrimônio, inovação, gastronomia, comércio, tecnologia e eventos. Na área das docas, é sugerida a implantação de empreendimentos imobiliários residenciais, corporativos e hoteleiros.

Os investimentos previstos em urbanização, revitalização e desenvolvimento imobiliário da área do cais são de R$ 1,3 bilhão em 15 anos. Cerca de R$ 300 milhões serão investidos já nos primeiros cinco anos, período no qual se espera a completa revitalização da área dos armazéns e do Gasômetro, além do início de desenvolvimento da área das docas.

A proposta de urbanização prevê o uso e ocupação contínua do cais durante os sete dias da semana. O projeto prevê ainda substituição parcial do muro da Mauá por outro sistema mais moderno de proteção contra as cheias, com barreiras removíveis, além da elevação do piso em 1,5 metro. O novo sistema, além de proteger a cidade contra possíveis inundações, também vai proteger o próprio cais e o patrimônio histórico do local.

Com a realização do projeto, se estima a geração de 45 mil empregos diretos na fase de obras e 4 mil empregos diretos em caráter permanente. Os estudos apontam a circulação de aproximadamente 15 mil visitantes por dia na área reurbanizada.

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