Terça-feira, 21 de outubro de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 21 de outubro de 2025
O governo Lula (PT) já gastava, sem dó, R$1 milhão dos pagadores de impostos por dia com as viagens dos alegres ocupantes de cargos de confiança, mas depois ligou o botão do “exploda-se” e passou a torrar quase R$5 milhões, todo santo dia, em média, para bancar os passeios da turma. O gasto médio anterior foi registrado nos primeiros 45 dias do ano, entre janeiro e fevereiro, mas, na sequência, de acordo com o Portal de Transparência, o governo petista meteu o pé na jaca com gosto.
Sem necessidade
A febre de viagens lulista coincide com a fabulosa oferta de opções da moderna tecnologia, como videoconferências, que dispendam viagens.
Na média
Entre março e este mês de outubro, média de despesas com diárias e passagens disparou de R$1 milhão para mais de R$4,8 milhões por dia.
Tem muito mais
O total não inclui gastos de Lula, Janja e as outras 45 autoridades que se aproveitam da regalia dos jatinhos da Força Aérea Brasileira.
Na nossa conta
No total, o governo torrou mais de R$1,4 bilhão com diárias e passagens desde janeiro e até meados de outubro deste ano.
Enquanto CPMI trabalhava, ministro ia às compras
O ministro da Previdência, Wolney Queiroz, foi às compras ontem (20) no Brasília Shopping, na capital, pelas 14h, enquanto a CPMI recebia mais suspeitos do roubo aos aposentados. Era dia de trabalho, mas Queiroz não parecia ter pressa, na escolhia de uma caneta da marca Montblanc na Pedrart, uma refinada joalheria. As canetas dessa marca não são exatamente acessíveis aos aposentados dos quais sua pasta deveria cuidar, sobretudo aquele roubados por entidades picaretas no INSS.
Aposentado usa bic
De acordo com o próprio site da grife, o modelo mais simplesinha custa bem mais que a maioria da aposentadoria miserável: R$2.275.
Tinteiro, nem pensar
Se a opção de um comprador de Mont Blanc for por um exclusivo exemplar de caneta-tinteiro, os preços partem de R$4.200.
Tem até em ouro
Caneta-tinteiro dessa marca ambicionada, no mercado de grifes de luxo, podem atingir os R$36 mil, caso tenha acabamento em ouro ou platina.
Eleições 2025
Após o desembarque do União e PP da base de apoio a Lula, o governo petista mostra já não ter opções no centrão e nem mesmo na esquerda light, como PSDB e PDT. Abraçou a extrema-esquerda de Guilherme Boulos e apressa a “eleitorização” da (má) relação com o Legislativo.
Consolação
Aliados de Lula agora dizem que o petista vai nomear uma mulher para substituir Jorge Messias na Advocacia-Geral da União, para compensar a nomeação do atual AGU, “mais um homem”, para o Supremo.
Marido protegido
Relator da CPMI do INSS, Alfredo Gaspar (União-AL), registrou ontem a presença de sua esposa. Disse que ela foi lá preocupada com ameaças de morte ao marido, mas ele brincou, dizendo temer muito mais a ela.
Indicados do presidente
Se for nomeado aos 45 anos, Jorge Messias pode ficar no STF até 2055, mas não passará mais tempo na Corte que Dias Toffoli, outro nomeado por Lula, que completa 16 anos como ministro na 5ª-feira e vai até 2042.
Casos parecidos
A vitória do conservador Rodrigo Paz na Bolívia deve representar “exemplo para o Brasil”, na avaliação do senador Jorge Seif (PL-SC). O país vizinho foi governado pela esquerda por mais de duas décadas.
Verdade atrasada
Para o relator da CPMI que investiga o roubo no INSS, Alfredo Gaspar (União-AL), a blindagem a oito depoentes que conseguiram habeas corpus no STF “protege criminosos e atrasa a verdade”.
Quase sem
Líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ) avalia que acabou a “química” entre Lula e Donald Trump, já que o petista segue atacando o americano: “Será que foi tão ruim a reunião com o Marcos Rubio?”.
Futurologia
Se for reeleito em 2026, Lula encerraria o (quarto) mandato à frente da Presidência da República (no cargo por 16 anos), em 31 de dezembro de 2030, aos 85 anos. Seria o mais velho a ocupar o cargo na História.
Pensando bem…
…se autorização para pesquisa demorou 5 anos, imagina a exploração do petróleo.
Poder sem Pudor
Luta inglória
Convidado à posse da diretoria da Associação Brasileira de Jornais do Interior, em 1997, o senador Pedro Simon discursou elogiando os pequenos jornais e a luta inglória pela sobrevivência quando citou a Bíblia: “É uma luta desigual! É como, na Bíblia, a luta do gigante Golias contra o pequeno José…” O lapso de tempo e de personagens foi cochichado ao seu ouvido, recorda Luciano de Souza Abreu, que assistiu a solenidade. Simon emendou: “…mas que foi injusta, ela foi!” O riso estourou na plateia.
Cláudio Humberto
@diariodopoder