Quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

Governo Trump quer verificação obrigatória das redes sociais e DNA para turistas que entrarem nos Estados Unidos

A Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos fez uma proposta oficial para que qualquer turista que entrasse nos Estados Unidos precisasse passar por uma verificação das redes sociais. A iniciativa se aplicaria para todos não americanos, independente se precisarem ou não de visto.

Segundo um aviso publicado no registro federal americano, turistas estrangeiros precisarão fornecer seus dados de redes sociais dos últimos cinco anos. A pessoa ainda precisaria fornecer informações e detalhes como e-mail, telefones usados nos últimos anos, datas de nascimento de membros da família, endereços residenciais e mais. Todas essas informações, mesmo pessoas, seriam obrigatórias.

Atualmente, para países que possuem acordo com os EUA, um turista precisa fornecer para o visto um endereço de e-mail, endereço residencial, número de telefone e informações de contato para emergências. Sendo aprovado, o visto possui validade de dois anos.

A Alfândega e Proteção de Fronteiras (conhecida como CBP) propõe ainda que agora os pedidos exijam uma selfie também.

O objetivo seria ainda coletar diversos dados biométricos da pessoa, como rosto, DNA, íris, impressões digitais, para dar prosseguimento a solicitação. Atualmente, o sistema registra apenas o rosto e as impressões digitais na chegada à fronteira dos EUA.

Essas alterações para turistas ainda não estão em vigor, mas sim em uma proposta aberta publicamente durante 60 dias. O projeto pode avançar e mudaria completamente a forma como se entra no país.

Apesar disso, desde que Trump assumiu em janeiro, já houve diversos relatos de viajantes com entrada negada nos Estados Unidos ou deportação por conta de publicações ou mensagens contra o governo americano em redes sociais.

Em março, um cientista francês foi impedido de entrar após mensagens “que refletem ódio contra Trump e podem ser descritas como terrorismo” terem sido encontradas em seu telefone.

Além disso, o governo Trump tem sido marcado por perseguições a opositores, caso, por exemplo, da Universidade de Harvard, que teve grande parte do seu financiamento cortado e foi ameaçada até mesmo de fechamento.

Ainda teve o caso do apresentador de talk show Jimmy Kimmel, na qual teve o programa suspenso por conta de acusar o governo do republicano de capitalizar em cima do assassinato do ativista de direita Charlie Kirk. As informações são da Rádio CBN.

 

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