Por Redação do Jornal O Sul | 29 de dezembro de 2025
O Grêmio acertou o pagamento da dívida com o Granada, da Espanha, pela compra do atacante Matías Arezo. A pendência de cerca de R$ 7 milhões foi quitada na semana passada sob gestão do novo presidente Odorico Roman, abrindo caminho para que a Fifa retire o transfer ban que impede o clube de registrar novos jogadores.
A punição havia sido imposta em novembro e bloqueava contratações por três janelas de transferências. Com o débito resolvido, o Tricolor poderá oficializar o registro do técnico Luís Castro e se movimentar no mercado.
Contratado em 2024 por 3 milhões de euros (R$ 17 milhões na cotação da época), Arezo já havia custado ao Grêmio R$ 10 milhões pagos ao Granada, restando o valor agora quitado. No entanto, outro negócio envolvendo o centroavante pode gerar novo problema.
O River Plate-URU, detentor de 50% dos direitos econômicos do jogador, acionou a Fifa por não receber 150 mil euros (R$ 900 mil) referentes ao empréstimo de Arezo ao Peñarol em 2025. O acordo previa pagamento de 300 mil euros (R$ 1,8 milhão), mas parte não foi repassada.
Para 2026, o Grêmio aceitou emprestar novamente o atacante ao River Plate-URU. O novo contrato prevê receita de 400 mil dólares (R$ 2,2 milhões), a ser dividida com o clube uruguaio, além de uma opção de compra fixada em 3,5 milhões de dólares (R$ 19,5 milhões).
A diretoria gremista espera usar recursos da venda de Alysson Edward ao Aston Villa, da Inglaterra, para encerrar pendências financeiras. O negócio foi fechado em 10 milhões de euros (R$ 63,8 milhões) fixos, mais 2 milhões de euros (R$ 12,8 milhões) em bônus. O Grêmio detinha 80% dos direitos do jogador.
Na semana retrasada, o clube também conseguiu quitar o salário de dezembro e o 13º dos atletas, aliviando a pressão interna.
