Segunda-feira, 21 de julho de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 21 de julho de 2025
O Grêmio viveu uma sequência dramática de três partidas longe de seus domínios, que resultaram em duas derrotas e um empate — acompanhadas de números alarmantes na defesa. Foram 71 finalizações sofridas nos confrontos contra Cruzeiro, Alianza Lima e Vasco da Gama, gerando uma média de 23,6 por jogo e escancarando a vulnerabilidade do Imortal.
O início da maré ruim aconteceu em Belo Horizonte, quando o Grêmio foi dominado pelo Cruzeiro. O placar de 4 a 1 foi reflexo de 17 finalizações sofridas, sendo 9 delas em direção ao gol. A defesa tricolor mostrou fragilidade diante da intensidade celeste.
Na quarta-feira seguinte, em Lima, o tricolor gaúcho voltou a apresentar falhas defensivas. Contra o Alianza Lima, foram 23 finalizações contra, das quais 8 exigiram intervenção direta do goleiro. O resultado foi a derrota por 2 a 0 e grande preocupação na estreia dos playoffs do torneio continental.
No terceiro jogo da sequência, o empate em 1 a 1 contra o Vasco da Gama em São Januário marcou o pior desempenho estatístico da defesa gremista: 31 finalizações sofridas — recorde vascaíno desde que há dados do SofaScore — com 7 finalizações à meta.
Apesar dos dados preocupantes, o técnico Mano Menezes preferiu relativizar a estatística em entrevista coletiva. Segundo ele, o mais importante são as finalizações que realmente acertam o gol: “Sete está bem. Time mandante teve sete finalizações no gol. É uma média normal. […] Vamos com calma”, rebateu o comandante gremista.
Grêmio é o time que mais sofre finalizações no Brasileirão
A estatística acumulada confirma a preocupação: com os 31 chutes sofridos contra o Vasco, o Grêmio atingiu a marca de 215 finalizações sofridas em 14 partidas do Campeonato Brasileiro, média de 15,4 por jogo. Com isso, supera clubes como Juventude (208) que está na zona de rebaixamento, e o Sport de Recife (163) que para muitos já está rebaixado, com apenas 3 pontos e nenhuma vitória.