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Redação Rádio Pampa
| 11 de novembro de 2022
Um grupo de turistas russos pensou ter embarcado para Madri (Espanha) após uma escala em Istambul (Turquia), mas duas horas depois, os viajantes atordoados desembarcaram em Mardin, uma pequena cidade no Sudeste da Turquia com vista para a fronteira com a Síria.
Os turistas, que viajavam com uma agência de viagens russa, foram vítimas de um erro ao digitar o nome da cidade, segundo a rede de televisão Habertürk.
O grupo teve sorte porque finalmente conseguiu embarcar para Madri no dia seguinte e o erro os levou a descobrir Mardin, uma cidade construída sobre uma colina e coroada por uma fortaleza que atrai milhões de turistas turcos e estrangeiros todos os anos.
Veneza
A prefeitura de Veneza deve adiar mais uma vez a entrada em vigor do sistema de reservas mediante pagamento para acessar o centro histórico da cidade, que há anos sofre com a superlotação de turistas
É praticamente certo que o projeto não entrará em funcionamento na data anteriormente divulgada, em 16 de janeiro de 2023, e a prefeitura estuda postergar a medida em “alguns meses” devido a “questões técnicas”.
O ministro da Cultura da Itália, Gennaro Sangiuliano, que está no cargo há menos de um mês, foi questionado sobre a cobrança e disse que dará sua opinião após “estudar e aprofundar a questão”.
“Algo deve ser feito para melhorar o acesso à cidade, considerando também os problemas jurídicos ligados à mobilidade internacional das pessoas”, afirmou.
O plano da prefeitura de Veneza é cobrar uma taxa de turistas que fazem “bate e volta” no centro histórico do município – quem dorme na área lagunar já paga uma “tassa di soggiorno” que varia de um a cinco euro por dia (de R$ 5,5 a R$ 27,3 pela cotação atual) na alta temporada.
O valor exato da tarifa ainda precisa ser confirmado, mas, nos últimos anos, a prefeitura falou em três euros (R$ 16,4) nos dias comuns; seis euros (R$ 32,8) nos dias de “selo vermelho”, ou seja, quando é previsto um “fluxo crítico” de pessoas; e oito euros (R$ 43,6) nos dias de “selo preto”, quando é estimado um “fluxo crítico excepcional” de turistas.
Essa medida já vem sendo prometida há vários anos, mas teve de ser adiada em função da pandemia de covid, que derrubou o fluxo de turistas em Veneza. O acesso será controlado por meio de códigos QR, e moradores da parte do município que fica em terra firme, bem como trabalhadores e estudantes pendulares, serão isentos.
O objetivo da prefeitura é combater o turismo predatório e dar mais qualidade de vida aos moradores locais, que já organizaram diversas manifestações para protestar contra maus hábitos dos visitantes, como urinar na rua, mergulhar nos canais, fazer piqueniques em pontes e exagerar no barulho de noite.