Sábado, 08 de novembro de 2025

Ibovespa supera os 154 mil pontos e bate novo recorde; dólar cai a R$ 5,33

O Ibovespa fechou em alta de 0,47% nesta sexta-feira (7), aos 154.064 pontos. Com o resultado, o principal índice da bolsa brasileira alcançou seu décimo recorde consecutivo. Já o dólar fechou em queda de 0,22%, cotado a R$ 5,3361.

O mercado reagiu a declarações de membros do Federal Reserve (Fed) e a resultados de empresas — como o da Petrobras, que animou investidores. Além disso, foram divulgados dados sobre preços e indústria, enquanto o presidente Lula participa de reuniões da COP 30 em Belém.

Nos Estados Unidos, investidores acompanharam discursos de membros do Fed em busca de sinais sobre a posição do comitê de política monetária diante de possíveis novos cortes de juros na reunião de dezembro. O tom adotado foi de cautela.

No Brasil, os chefes de Estado e de governo que participam da Cúpula dos Líderes da COP30, em Belém, retomam os discursos na plenária geral sobre clima e meio ambiente.

O Ibovespa avançou com o desempenho das ações da Petrobras, que subiram após a divulgação do balanço da véspera. A estatal registrou lucro líquido de US$ 6,03 bilhões no terceiro trimestre — alta de 2,7% em relação ao mesmo período de 2024 — e anunciou R$ 12,2 bilhões em dividendos. Os papéis ordinários (PETR3) avançaram 4,89% e os preferenciais (PETR4), 4,16%.

Entre os indicadores do dia, o IGP-DI de outubro foi divulgado às 8h, seguido pelo Índice de Preços ao Produtor (IPP) de setembro às 9h, que devem ajudar a medir o ritmo da atividade econômica. Nos EUA, a Universidade de Michigan publica a confiança do consumidor dos EUA.

Bolsas globais

Os principais índices de Wall Street fecharam sem direção única nesta sexta-feira, em uma semana volátil, conforme preocupações com a economia e com as valorização dos papéis no setor de tecnologia azedaram o humor dos investidores.

O otimismo em torno da inteligência artificial levou os mercados a marcar recordes de alta este ano, mas preocupações com a monetização da tecnologia e os gastos cíclicos dentro do setor diminuíram o entusiasmo com as ações dos EUA nos últimos dias.

O Dow Jones subiu 0,16%, a 46.987,10 pontos. O S&P 500 avançou 0,13%, a 6.728,81 pontos, enquanto o Nasdaq Composite recuou 0,22%, a 23.004,54 pontos.

Os mercados europeus também encerraram a semana em queda, em meio à volatilidade provocada por preocupações com os preços elevados das ações de tecnologia.

A paralisação do governo dos EUA e declarações recentes de autoridades do Federal Reserve também contribuíram para o clima de cautela.

No fechamento, os principais índices da região ficaram no vermelho: o STOXX 600 recuou 0,60%, o DAX (Alemanha) caiu 0,69%, o FTSE 100 (Reino Unido) perdeu 0,55%, enquanto o CAC 40 (França) registrarou queda de 0,18%.

Na mesma toada, os mercados asiáticos fecharam em baixa, apesar de acumularem ganhos modestos ao longo da semana.

Investidores ignoraram parte das preocupações globais com o setor de tecnologia, mas o movimento de correção se intensificou em mercados mais expostas à alta recente das ações de inteligência artificial.

Além disso, a China e os EUA anunciaram avanços nas negociações comerciais, incluindo uma pausa nas tarifas portuárias sobre embarcações ligadas ao gigante asiático.

No fechamento, o Nikkei (Tóquio) caiu 1,2%, o Hang Seng (Hong Kong) recuou 0,92%, o SSEC (Xangai) perdeu 0,25% e o CSI300 teve baixa de 0,31%. O Kospi (Seul) caiu 1,81%, o Taiex (Taiwan) recuou 0,89%, enquanto o Straits Times (Cingapura) foi exceção, com alta de 0,16%.

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