Domingo, 06 de julho de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 29 de janeiro de 2024
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) afirmou na tarde desta segunda-feira (29), que a ordem judicial que autorizou a operação da Polícia Federal (PF) contra seu irmão e vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos) é “ilegal” e “imoral”.
Conforme o parlamentar, o mandado de busca e apreensão autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), é “genérico” e visava atingir todos os membros do clã Bolsonaro que estavam na casa de férias da família em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.
Pela rede social X, Eduardo escreveu que o mandado foi assinado pelo ministro do STF nesta segunda, pouco antes da operação, e que o objetivo seria atingir, além de Carlos Bolsonaro, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os irmãos do vereador carioca.
“O mandado de apreensão era datado de hoje, 29/JAN. Ou seja, durante o recesso, logo após a super live que pela 1º vez reuniu Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro, Carlos Bolsonaro e eu, Alexandre de Moraes escreveu os mandados. Tudo confeccionado entre meia-noite e 06:00h de hoje. Ao que tudo indica, para que todos fossem objeto de busca com base em investigação direcionado ao Carlos”, afirmou.
A publicação foi compartilhada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) na rede social. Carlos ainda não se pronunciou. Eduardo afirmou que os agentes cogitaram apreender o celular dele, do pai e de Flávio Bolsonaro, que não são alvos da operação.
“Esse estado de coisas não pode permanecer, não pode uma ordem judicial ter uma ampliação dessa forma. Isso é ato ilegal, além de imoral”, afirmou.
Carlos Bolsonaro está em Angra dos Reis com o pai e dois irmãos. O clã promoveu uma live neste domingo (28), para lançar um programa de formação para candidatos a vereador e reforçar a polarização com o PT nas eleições municipais deste ano.