Quarta-feira, 25 de junho de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 24 de junho de 2025
A imprensa internacional repercutiu nesta terça-feira (24) a notícia da morte da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, cujo corpo foi encontrado nas proximidades de um vulcão na Indonésia.
No último sábado (21), Juliana caiu em um penhasco na trilha rumo ao cume do Monte Rinjani, no país asiático. Foram quatro dias de operação de resgate, que, segundo o Itamaraty, foi dificultado pelas condições meteorológicas na região.
Nesta terça-feira, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana Marins estava, mas ela foi encontrada sem vida, segundo familiares.
The Sun, Reino Unido
O tabloide britânico “The Sun” informou que Juliana estava desaparecida há quatro dias, período em que equipes de resgate tentaram localizá-la. O jornal destacou o caso com a manchete “Tragédia no vulcão” e informou que Juliana fazia trilha com um pequeno grupo quando perdeu o equilíbrio e despencou de uma altura superior a 480 metros.
Daily Mail, Reino Unido
Outro tabloide britânico, o “Daily Mail”, também noticiou a morte da brasileira. Na matéria, o veículo destacou que a jovem escorregou durante a trilha no último dia 21 de junho e despencou até uma área de difícil acesso na ilha de Lombok.
Ainda de acordo com o jornal, ela chegou a ser vista por turistas que ouviram seus gritos de socorro. A confirmação da morte foi feita por familiares por meio de uma postagem nas redes sociais.
La Nación, Argentina
O “La Nación”, da Argentina, trouxe duas reportagens sobre a jovem, inlcuindo um perfil da dançarina. Segundo uma amiga de Juliana, a advogada Flávia Dela Libera Vieira, a viagem era um sonho de longa data da niteroiense. Elas se conheceram em 2016, quando a publicitária cursou, por um breve período, Direito na Universidade Federal de Uberlândia (UFU).
BBC, Reino Unido
A BBC também repercutiu o caso da jovem brasileira, confirmando sua morte após ela cair nas proximidades do vulcão ativo.
“Com grande tristeza, informamos que ela não sobreviveu. Continuamos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que recebemos”, afirmou a reportagem, citando declaração da família de Juliana nas redes sociais.
A operação de resgate, que envolveu cerca de 50 pessoas, enfrentou terreno extremo e condições climáticas adversas, dificultando o acesso ao local onde o corpo foi encontrado, a 600 metros de distância do local da queda. A família também questionou a ausência de fechamento da trilha após o acidente.
The New York Times, EUA
Ao noticiar o fato de que a brasileira foi encontrada morta nesta terça-feira, o “The New York Times” destacou que o Monte Rinjani é o segundo vulcão mais alto da Indonésia, com 3.726 metros de altitude, famoso por oferecer vistas deslumbrantes de Lombok e das ilhas vizinhas.
“[O local] também atrai muitos visitantes. Um dos principais atrativos é o impressionante lago vulcânico de águas azul-escuras, que repousa em sua caldeira a cerca de 2.000 metros acima do nível do mar”, informou o jornal.
Le Parisien, França
O francês “Le Parisien” também noticiou o fato de que Juliana foi localizada por drones e acrescentou que o resgate foi dificultado pelo terreno extremamente acidentado e pela forte neblina que impediu a atuação de helicópteros.
Durante os últimos dias, as equipes conseguiram descer apenas metade da profundidade necessária para alcançá-la, e quando finalmente chegaram ao local, nesta terça-feira, a jovem já não apresentava sinais de vida.