Quinta-feira, 10 de julho de 2025

Infecção bacteriana, vírus Epstein-Barr, endometriose: Anitta teve um longo histórico de doenças nos últimos anos; veja quais

A cantora Anitta recentemente passou por um tratamento de infecção bacteriana. O episódio fez a artista cancelar um show marcado para meados de junho no São João de Campina Grande (PB). Normalmente, este tipo de doença ocorre por meio do contato com água, alimentos e objetos contaminado, além de secreções que contenham bactérias patogênicas.

Se não tratada, ela pode desencadear infecções mais graves, como: pneumonia, tuberculose, tétano, gonorreia, disenteria, sífilis e hanseníase.

Nos últimos anos, porém, além de inúmeros procedimentos estéticos, a cantora de 32 anos, revelou ter sido diagnosticada com algumas condições de saúde. Dentre elas, destaca-se, por exemplo, o vírus Epstein-Barr (EBV), conhecido por ser o agente causador da mononucleose infecciosa ou “doença do beijo”. O vírus, entretanto, também pode desencadear outra doença, a esclerose múltipla.

Anitta contou sobre seu diagnóstico durante o lançamento do documentário “Eu”, produzido pela atriz Ludmilla Dayer. Na obra, Dayer fala sobre sua luta contra a esclerose múltipla, doença que, segundo ela, foi causada pelo vírus.

“Quando chegaram os resultados eu estava com o mesmo vírus que a Ludmila, em fase inicial. Hoje em dia não existe coincidência. Por sorte, por destino, eu consegui nem chegar no estágio que a Ludmila chegou”, disse a cantora.

Os principais sintomas da infecção são dor de garganta, inchaço nos gânglios, tosse e perda de apetite. Também pode haver fadiga, inflamação do fígado e hipertrofia do baço.

Como ela pode ser facilmente confundida com outras doenças respiratórias, a única forma de confirmar o diagnóstico de mononucleose é por meio da realização de um exame de sangue específico. Como em outras viroses, não há tratamento específico contra a mononucleose. A única coisa a fazer é o tratamento sintomático, com o uso de antitérmicos, analgésicos, anti-inflamatórios, e bastante repouso.

Entretanto, ao contrário de outros vírus, o Epstein-Barr não é eliminado do organismo. Uma vez infectada, a pessoa pode permanecer com o vírus inativo para sempre. Mas, segundo informações dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), ele pode ser reativado em alguns casos.

Cistite de Lua de Mel

Em meados de 2021, Anitta revelou, durante uma conversa com Sabrina Sato, que sofre da chamada “cistite de lua de mel”, uma inflamação que atinge a uretra (canal de saída da urina) e a bexiga.

Especialistas afirmam que o problema pode estar relacionado com a posição da uretra da mulher, que por estar muito próxima do canal vaginal e do ânus, pode favorecer a entrada de bactérias.

Essa inflamação está relacionada à translocação de bactérias do canal vaginal e/ou intestinal para a uretra durante o ato sexual.

“Eu não posso transar com alguém muito avantajado que eu não consigo caminhar no dia seguinte. É horrível! E não tem nada a ver com bactéria, não, gente, é porque já socou muito lá e aí inflamou, entendeu?”, disse Anitta em vídeo publicado no canal de Sabrina Sato.

Os principais sintomas são ardor e desejo repentino de urinar mesmo com a bexiga vazia. Casos mais graves podem apresentar dor abdominal e febre.

Endometriose

Quase um ano depois, em 2022, Anitta, revelou que recebeu um diagnóstico para endometriose e que precisava fazer uma cirurgia para tratar o problema. Ela que acreditava sofrer de cistite recorrente, fez uma ressonância magnética a pedido de sua médica que detectou a endometriose.

A endometriose é uma doença crônica causada por uma inflamação fora do normal de células do endométrio – tecido que reveste as paredes internas do útero, onde o óvulo se fixa quando fecundado para que o feto se desenvolva. O problema leva esse tecido a crescer para fora do útero, com fragmentos chegando ao ovário, às trompas e a outros órgãos da região. Porém, mesmo fora do útero, ele continua crescendo.

Esse tecido que não deveria estar fora do útero provoca cólicas menstruais muito intensas (dismenorreia); dores e sangramentos intestinais e urinários durante a menstruação e pode levar a dificuldades para engravidar – cerca de 30% a 40% das mulheres com endometriose têm a capacidade de reproduzir afetada. O quadro pode causar ainda dores durante ou após relações sexuais, queixa comum de Anitta.

No caso de lesões mais graves, como as de Anitta, pode ser indicada uma cirurgia para que elas sejam retiradas. Em casos mais avançados, é possível ainda realizar uma operação para remover completamente o ovário e o útero, o que, no entanto, compromete a capacidade de reproduzir.

Tratamento no ânus

Anitta também fez um exame que avalia a contração anal e desenvolve controle sobre o assoalho pélvico. Pelas redes sociais, apresentou o Biofeedback, procedimento que pode ser usado como tratamento para pacientes com endometriose ou que estão em processo pós-operatório, como era o caso da artista.

Também chamado de retroalimentação anorretal, o exame consiste em introduzir uma sonda de 2 a 3 centímetros, com espessura menor do que a de uma caneta, no ânus do paciente e capta os sinais elétricos do músculo, registrando as contrações em um computador.

Pacientes diagnosticados com endometriose podem apresentar um relaxamento inadequado do assoalho pélvico e da região anal, por essa questão, o exercício pode ajudar a reduzir dores e permite ter um controle melhor da musculatura.

Exames diversos

Em 2022,  Anitta revelou que ficou cinco meses sem trabalhar entre internações com suspeita de câncer, tumor no pulmão, bexiga comprometida. “Fiz tratamentos, diálise. Ninguém conseguia descobrir o que era. Achei que ia morrer, empacotar. Já estava escrevendo o testamento e decidindo o que fazer com as músicas”, disse.

Ela afirma que se curou quando começou a fazer um tratamento mental e energético.

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