Sábado, 08 de novembro de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 24 de janeiro de 2023
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começa a pagar, nesta quarta-feira (25), os benefícios reajustados de quem recebe até um salário mínimo. O novo piso nacional agora é de R$ 1.302. Neste caso, o percentual de aumento é de 7,42% – acima dos 5,93% de inflação acumulada em 2022 (pelo INSS), ou seja, com ganho real.
O pagamento é feito levando em conta o número final do cartão de benefício (antes do traço). Portanto, a partir de agora vão receber os que pertencem ao grupo 1. No caso de quem ganha o piso nacional, o depósito é feito para um grupo por dia, entre os cinco últimos dias úteis de mês de referência e os cinco primeiros do mês seguinte.
No caso de quem ganha mais do que o salário mínimo, não haverá ganho real (acima da inflação). A correção anual dos benefícios previdenciários será menor – de apenas 5,93% –, percentual equivalente ao Índice de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado no ano passado, apurado pelo IBGE.
O pagamento de quem recebe acima do piso nacional acontece sempre nos primeiros cinco dias úteis do mês seguinte, considerando dois grupos por dia. Portanto, o primeiro depósito será no dia 1º de fevereiro, para quem tem benefício com final 1 ou 6.
Confira a seguir os calendários:
Até 1 salário mínimo:
Mais de 1 salário mínimo:
Para mais informações como valores e datas de crédito, o cidadão pode acessar o aplicativo ou site Meu INSS. Outra opção é ligar gratuitamente para a central telefônica da Previdência Social, no número 135.
Saque-aniversário
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, quer suspender novas adesões ao modelo de saque-aniversário do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) a partir de março. Ele vai pautar o assunto na primeira reunião do Conselho Curador do fundo, marcada para 21 de março.
“Nós vamos caminhar para acabar com o saque-aniversário daqui para frente. (…) (Haverá a suspensão dos) novos pedidos. Nós pretendemos, a partir de março, que é a primeira reunião desse ano do Conselho Curador e eu vou pautar essa questão para ser analisada”, afirmou em entrevista à GloboNews nessa terça-feira (24).
Segundo o ministro, a medida será tomada para corrigir o que ele classificou como distorção criada pelo governo de Jair Bolsonaro. Marinho disse que a principal reclamação que recebe é de trabalhadores que, sem muita reflexão, aderiram ao modelo, foram demitidos pouco tempo depois e não podem acessar o saldo da conta.
“Ele não pode, nos próximos dois anos, sacar o saldo. Vamos pensar que ele tem um compromisso de um financiamento de R$ 10 mil ancorado no FGTS, e ele tem um saldo de R$ 20 mil, R$ 40 mil, ele está impedido de receber esse saldo. Nós vamos corrigir também essa distorção do fundo de garantia”, disse.
O ministro já havia antecipado a intenção de acabar com esse mecanismo em entrevista logo após assumir a pasta. O saque-aniversário permite que o trabalhador faça uma retirada anual, no mês do seu aniversário. Ao escolher a modalidade, ele fica sem direito ao saque na rescisão e precisa esperar um período de carência para efetivar a mudança.