Por Redação do Jornal O Sul | 8 de outubro de 2025
O Inter decidiu não se pronunciar oficialmente sobre os recentes episódios controversos envolvendo decisões da arbitragem no Campeonato Brasileiro. A postura discreta contrasta com a de outros clubes, como o Grêmio, que enviou à CBF (Confederação Brasileira de Futebol) um dossiê com supostos erros que teriam prejudicado sua campanha.
Apesar do silêncio público, os bastidores do Beira-Rio estão atentos. Dirigentes colorados desaprovam a “narrativa de suposto favorecimento” que tem ganhado força, especialmente após declarações como a do lateral Marlon, do Grêmio, que citou nominalmente o Inter após o jogo contra o Bragantino.
Os cartolas do Inter acreditam que todos os clubes foram beneficiados e prejudicados em algum momento da competição. Eles defendem que, sem o VAR, o Colorado estaria entre os mais prejudicados por erros de arbitragem.
Dados divulgados pela ESPN mostram que o Inter lidera o ranking de intervenções do VAR no Brasileirão. Foram 21 revisões até agora: 15 decisões favoráveis e 6 contrárias, resultando em um saldo positivo de +9.
Confira os números:
| Clube | Decisões Favoráveis | Decisões Contrárias | Saldo |
| Inter | 15 | 6 | +9 |
| Vasco | 10 | 3 | +7 |
| Botafogo | 11 | 6 | +5 |
| São Paulo | 8 | 4 | +4 |
| Palmeiras | 7 | 3 | +4 |
| Grêmio | 8 | 12 | -4 |
| Juventude | 7 | 12 | -5 |
Um dos episódios que gerou revolta nas redes sociais ocorreu na partida entre Inter e Botafogo, no dia 4 de outubro. Aos 29 minutos do primeiro tempo, Mercado e Arthur Cabral se enroscaram na área, e o jogador do Botafogo caiu.
O árbitro Flávio Rodrigues de Souza mandou seguir, e o VAR não chamou para revisão. A decisão foi duramente criticada por torcedores e comentaristas. Esse tipo de lance não entra na contagem de decisões favoráveis ou contrárias, pois só é considerado quando há intervenção direta do VAR e o árbitro é chamado para revisão.
