Domingo, 05 de outubro de 2025

Investigado por suposta tentativa de golpe de Estado pede novo depoimento ao Supremo após ficar em silêncio

Após ficar em silêncio ao ser convocado pela Polícia Federal (PF), a defesa do tenente-coronel do Exército Ronald Ferreira de Araújo Júnior mudou a estratégia e afirmou que ele está disposto a responder às perguntas da autoridade policial. As informações são da CNN Brasil.

Os advogados pediram ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (13), uma nova data para a oitiva.

“Mesmo com conhecimento parcial das acusações e do inquérito e nós temos certeza pela nossa convicção de que nós vamos ter conhecimento da delação [de Mauro Cid] antes da denúncia, ele falar mesmo não tendo respaldo técnico, seria importante para “acalentar o coração dele” para dar uma resposta de que ele não era elaborador da minuta golpista e que nunca houve esse fato“, comentou a defesa.

Nas investigações o tenente-coronel é apontado como uma das pessoas próximas ao ex-ajudante de ordens e também tenente-coronel Mauro Cid. Ele também teria participado da discussão sobre termos de uma minuta para um golpe de Estado.

O advogado Lissandro Sampaio afirmou que o militar conhecia Mauro desde que cursaram juntos a escola militar e tinham uma relação de amizade, mas defendeu que de “maneira alguma ele participou de qualquer forma para alguma ação ou alguma ideia para atentar contra o Estado Democrático de Direito”.

Além de Sampaio, assina também o pedido ao STF, o advogado João Carlos Dalmagro.

 

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