Quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Israel afirma que está negociando com outros países o acolhimento de palestinos deslocados pela guerra na Faixa de Gaza

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que há negociações em andamento com vários países sobre o acolhimento de palestinos deslocados pela guerra na Faixa de Gaza.

Os países envolvidos são Sudão do Sul, Somalilândia, Etiópia, Líbia e Indonésia, informou uma autoridade israelense do alto escalão, segundo informações divulgadas pela CNN.

Em troca do acolhimento de parte da população de Gaza, de mais de 2 milhões de pessoas, a autoridade disse que as nações buscam “compensações financeiras e internacionais significativas”.

Na quarta-feira (13), o Sudão do Sul rejeitou uma reportagem da agência de notícias Associated Press de que estaria em discussões sobre o reassentamento de palestinos, afirmando em um comunicado que as informações eram “infundadas e não refletiam a posição oficial” do país.

No início deste ano, a Somalilândia também relatou que não houve tais negociações. Na semana passada, a Indonésia afirmou estar pronta para acolher 2 mil palestinos de Gaza para tratamento, mas que eles retornariam à região assim que se recuperassem.

Não está claro o quanto avançadas essas discussões estão e se é provável que se concretizem. Netanyahu nunca apresentou uma visão detalhada do que acontecerá com o território após a guerra, mas defendeu repetidamente o reassentamento de palestinos deslocados em outros países, especialmente depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, apresentou a ideia no início deste ano.

Mas, mesmo com o republicano parecendo estar esfriando a proposta, autoridades israelenses a acolheram. Em entrevista divulgada na terça-feira (12), o primeiro-ministro israelense afirmou: “Estamos conversando com vários países”, sem nomeá-los.

Netanyahu disse que o plano “não é expulsar” os palestinos, mas, sim, “permitir que eles saíssem”. “Todos aqueles que dizem estar preocupados com os palestinos e querem ajudá-los deveriam abrir suas portas”, disse o premiê.

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