Sábado, 20 de abril de 2024

Itália aguarda liberação de vacina para crianças de 5 a 11 anos

O diretor-geral da Agência Italiana de Medicamentos (Aifa), Nicola Magrini, afirmou nesta quarta-feira (17) que acredita que a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) aprovará o uso emergencial de uma vacina anti-covid para crianças entre 5 e 11 anos de idade a partir do final de novembro.

“Acreditamos que no final do mês, talvez no dia 29, a EMA decidirá sobre a vacina para a faixa etária de 5 a 11 anos e a resposta provavelmente será positiva”, revelou Magrini à Sky.

Segundo o executivo, após a aprovação de um imunizante para as crianças, “a campanha de divulgação será feita de forma graciosa e gradativa e será necessária para que as pessoas entendam a utilidade dessa vacinação também com o envolvimento de pediatras e médicos de família”.

“É preciso gerar confiança em todos para ser construída aos poucos”, acrescentou Magrini.

Durante a entrevista, o diretor-geral da Aifa explicou ainda que uma pílula anti-covid pode ficar disponível na Itália “nas semanas seguintes ao Natal”, tendo em vista que as autoridades sanitárias já tomaram medidas para “poder reservar os dois medicamentos orais o mais rápido possível”.

Magrini contou que serão feitas avaliações nos próximos dias dos remédios da Merck e da Pfizer, que tiveram “resultados promissores e reconfortantes”.

Por fim, o italiano disse que “é provável que a vacina anti-covid seja administrada anualmente como a da gripe” e pediu a aceleração para a aplicação da dose de reforço em cidadãos frágeis, imunossuprimidos e maiores de 60 anos em todo o país.

Alemanha e Áustria

Moradores da Alemanha e da Áustria passaram a procurar mais a vacina contra o coronavírus depois que os governos dos países impuseram restrições aos não vacinados, mostram os dados da campanha nesta quarta.

A Alemanha e a Áustria têm uma das taxas mais baixas de vacinação da Europa Ocidental e agora são o epicentro de uma nova onda de pandemia.

O Ministério da Saúde alemão disse que 436 mil pessoas receberam uma dose na terça-feira (16), incluindo 300 mil reforços, o maior número em cerca de três meses. Filas vêm se formando nos postos de vacinação de todo o país.

Cerca de 65% da população da Áustria está totalmente vacinada contra o vírus, e cerca de 68% da Alemanha. Os números estão bem atrás daqueles de países como Itália e Espanha, que foram muito mais atingidos nas primeiras ondas da pandemia.

Sabine Dittmar, especialista em saúde do Partido Sociail-Democrata da Alemanha, disse que 1,4 milhão de pessoas devem ser vacinadas por dia se as vacinas forem administradas em empresas, por médicos de família e por equipes móveis de vacinação, bem como em centros de vacinação.

Na Áustria, o número de vacinas era de cerca de 20 mil por dia em outubro, e chegou a 73 mil na terça-feira (a maioria era de vacinas de reforço, e não de primeira dose, no entanto).

A governo da Áustria ordenou o confinamento de cerca de 2 milhões de pessoas que não estão com a vacinação completa.

O país tem hoje uma das taxas de infecção mais altas da Europa: 925 casos por 100 mil pessoas. Na Alemanha, são 320 notificações por cada 100 mil habitantes.

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