Sábado, 27 de julho de 2024

Jair Bolsonaro preocupado: “podemos caminhar para uma Venezuela?”

O presidente Jair Bolsonaro fez uma avaliação de vários movimentos que vêm sendo feitos nos bastidores que ameaçam a democracia. Bolsonaro ironiza as narrativas que tentam colocá-lo como mentor de ataques à democracia, quando na verdade esses ataques partem de outros poderes:

“Geralmente quem leva um país para a ditadura é o chefe do Executivo. No Brasil é o contrário. Quem segura o Brasil para não caminhar para uma ditadura do tipo Venezuela, é o Chefe do Executivo. Tem muita gente de outros poderes, consciente. Alguns outros não sei o que pensam. Vamos fazer a nossa parte. Vamos cada vez mais fazer valer a força da nossa Constituição. Nós jogamos dentro das quatro linhas. Vamos cada vez mais exigir que alguns poucos do outro lado joguem dentro das quatro linhas. O bem maior de todos nós é a nossa liberdade. Nenhum passo atrás pode ser dado. Esse Brasil é fantástico. Talvez uma das últimas grandes democracias do mundo. O Brasil é a cereja do bolo. O Brasil é o rei do jogo de xadrez da América do Sul. Não vamos perder esta guerra.”

PGR adverte que STF invade autonomia do Governo na questão do imposto sobre armas

A Procuradoria-Geral da República alertou em parecer protocolado no STF, que a eventual suspensão da medida do Governo federal que zerou o imposto sobre exportação de armas e munições para a América do Sul e Central, poderá configurar “avanço indevido sobre a autonomia administrativa do governo federal”. O PSB – Partido Socialista Brasileiro protocolou no STF a ação para tentar derrubar resolução do governo Federal que zerou o imposto sobre exportação de armas e munições para a América do Sul e Central. O Procurador Geral pede que o STF arquive a ação, assinalando que “a intervenção judicial em matéria de política pública é medida excepcional, sob pena de se transformar o Supremo Tribunal Federal em legislador positivo, ofendendo a separação de poderes”.

No RS, suspensa a prévia do MDB

Um movimento de caciques do MDB suspendeu a prévia do partido para escolha direta do candidato ao governo do Estado. Nesta quinta-feira, seria aberto o prazo para inscrições. Para os defensores de prévias, os precedentes ajudam. Em março de 2014, o então PMDB promoveu uma prévia, que escolheu José Ivo Sartori. Na ocasião, Sartori, ex-prefeito de Caxias do Sul, recebeu 994 votos, contra 379 do adversário, o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski. Sartori acabou vencendo a eleição naquele ano. Somou no primeiro turno 40,5 dos votos, contra Tarso Genro (35,27%) e Ana Amélia (21,8%). No segundo turno, Sartori venceu Tarso Genro por 61,2% a 38,7%.

Outro caso: as prévias do PDS

O outro caso, ocorreu com o então PDS há 40 anos. Último ano em que o hoje PP, ganhou eleição para governador. Em 1982, o Rio Grande do Sul tinha 232 municípios e nas prévias, realizadas em 23 de janeiro de 1982, o resultado foi o seguinte: Jair Soares: 142 votos, Nelson Marchezan: 67 votos, Octávio Germano: 29 votos. Ainda não havia o segundo turno, e Jair Soares venceu a eleição com 38,15% dos votos contra Pedro Simon (37,49% dos votos). PDS e PMDB disputaram a eleição com chapa pura (apenas integrantes do partido) e Carlos Chiarelli foi eleito senador.

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