Sábado, 18 de maio de 2024

Joe Biden diz que norte-americanos não devem se preocupar com guerra nuclear

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou, nesta segunda-feira (28), que os norte-americanos não devem se preocupar com uma guerra nuclear.

A manifestação acontece um dia após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenar que seu comando militar coloque as unidades de armamento nuclear em alerta máximo.

Putin afirmou que a medida acontece após “declarações agressivas” de líderes da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e sanções econômicas contra Moscou.

Segundo a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, “a retórica provocativa como essa em relação a armas nucleares é perigosa e deve ser evitada e não a alimentaremos. A diretiva do presidente Putin foi essa e nós nesse momento não vamos alterar nosso nível de alerta. Mas é bom lembrar, que nos últimos anos e meses, nós tivemos vários desentendimentos com a Rússia em relação a vários aspectos.”

“A Rússia e os Estados Unidos concordam que uma guerra nuclear teria muitas consequências devastadoras e que nunca poderia ser ganha e, por tanto, não deve ser travada”, continuou.

O conflito

Após meses de escalada militar e intemperança na fronteira com a Ucrânia, a Rússia atacou o país do Leste Europeu. No amanhecer de quinta-feira (24), as forças russas começaram a bombardear diversas regiões do país.

Horas mais cedo, o presidente russo, Vladimir Putin, autorizou uma “operação militar especial” na região de Donbas (ao Leste da Ucrânia, onde estão as regiões separatistas de Luhansk e Donetsk, as quais ele reconheceu independência).

O que se viu nas horas a seguir, porém, foi um ataque a quase todo o território ucraniano, com explosões em várias cidades, incluindo a capital Kiev. De acordo com autoridades ucranianas, dezenas de mortes foram confirmadas nos exércitos dos dois países.

Em seu pronunciamento antes do ataque, Putin justificou a ação ao afirmar que a Rússia não poderia “tolerar ameaças da Ucrânia”. Putin recomendou aos soldados ucranianos que “larguem suas armas e voltem para casa”. O líder russo afirmou ainda que não aceitará nenhum tipo de interferência estrangeira. Esse ataque ao ex-vizinho soviético ameaça desestabilizar a Europa e envolver os Estados Unidos.

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