Domingo, 19 de outubro de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 5 de fevereiro de 2022
O presidente dos Estados Unidos Joe Biden lamentou o marco de 900 mil mortes por Covid-19 no país, atingido na sexta-feira (4). Em nota, ele chamou o número de “outro marco histórico trágico”.
“Eram mães e pais amados, avós, filhos, irmãos e irmãs, vizinhos e amigos. Cada alma é insubstituível”, escreveu.
O número foi divulgado pela Universidade Johns Hopkins, que faz o rastreamento da pandemia do coronavírus.
Em valores absolutos, os Estados Unidos são o país que regista o maior número de mortes pela doença, à frente do Brasil e da Índia, segundo dados oficiais.
O país tinha atingido 800 mil mortos em meados de dezembro. Os casos vinculados à variante ômicron estão em queda, mas os óbitos diários ainda estão em ascensão, com uma média de 2.400 atualmente, segundo números oficiais.
“As vacinas permanecem sendo nossa ferramenta mais importante. Vacinas e doses de reforço provaram ser incrivelmente efetivas e oferecem o mais alto nível de proteção.”, reforçou Biden.
No país, apenas cerca de 60% da população está vacinada, apesar da ampla disponibilidade de imunizantes.
“Eu peço a todos os americanos que se vacinem, vacinem seus filhos e tomem a dose de reforço se forem elegíveis. É de graça, fácil e efetiva — e pode salvar sua vida e a vida de quem você ama”, completou o presidente.
Presidente turco
O presidente turco Recep Tayyip Erdogan disse neste sábado (5) que testou positivo para covid, sem sintomas graves no momento. “Após apresentar sintomas leves, minha esposa e eu demos positivo de covid-19. Temos por sorte uma infeção leve, que soubemos se trata da ômicron”, disse o presidente de 67 anos em um tuíte.
“Continuamos trabalhando. Seguiremos com nossas tarefas em casa”, acrescentou Erdogan.
“Se Deus quiser recuperaremos essa infecção juntos com Tayyip”, indicou a esposa de Erdogan, Emine, de 66 anos, em sua conta oficial do Twitter.
O presidente turco recebeu sua terceira dose da vacina em junho passado.
A Turquia registrou cerca de 12 milhões de casos de covid-19 e cerca de 90 mil mortes desde o início da pandemia.
O país enfrenta atualmente uma forte disparada de preços. A inflação anual da Turquia disparou para uma máxima de 20 anos de 48,69% em janeiro, mostraram dados nesta semana, alimentada pela pressão de Erdogan por cortes não ortodoxos de juros e consequente queda da lira no ano passado.