Quarta-feira, 14 de maio de 2025

Jornalista argentina aponta machismo em rumores de romance após conseguir entrevista exclusiva com o presidente do país, Javier Milei: “Só acontece com as mulheres, lamentável”

Na tarde de sábado, a jornalista argentina Mariana Brey entrevistou o presidente Javier Milei, e a conversa foi ao ar na manhã de segunda-feira (12), no programa “A la Barbarossa”, da emissora Telefe. Antes de exibir o material, a jornalista falou sobre os bastidores do encontro, criticou quem apontou um suposto romance entre eles e respondeu diretamente quando lhe perguntaram por que, tendo uma trajetória no mundo do entretenimento, passou a se interessar pelo presidente e pela política.

Barbarossa abriu o programa anunciando a entrevista exclusiva, e a jornalista contou que viveu os momentos anteriores sem medo, mas “com certa ansiedade e nervosismo”, e que a conversa ocorreu no sábado às quatro e meia da tarde no Salão Branco da Casa Rosada. Convidada do programa, Carla Czudnowsky quis saber como ela conseguiu a entrevista, e Brey contou que foi um processo longo.

“Você estava buscando essa entrevista?”, perguntou a apresentadora.

“Desde fevereiro, mais ou menos. Naquela época comecei o ano profissional com tudo: com este programa, com a Telefe, com a Neura e com meu novo programa no C5N, apresentando Indomables nos finais de semana. Então pensei: ‘É provável que eu consiga’. Acho que é uma entrevista que qualquer jornalista, de qualquer área, gostaria de fazer”, relembrou.

Sobre quem estava presente, além da produção da Telefe, Brey mencionou Javier Lanari, braço direito de Manuel Adorni, e a secretária de Karina Milei. Ela também contou que havia água e chá para beber. “Comida, nada”, afirmou, mas logo explicou que “o presidente gosta muito de doces”.

“Ele não comeu ali, não no momento da entrevista, mas sim, havia muitos chocolates por lá”, disse.

Brey também contou que, depois do encontro, que durou aproximadamente uma hora e quarenta minutos, Milei foi para Olivos para ficar com seus cachorros.

Brey destacou que a entrevista foi realizada no Salão Branco, um lugar que, segundo ela, é muito iluminado. A menção foi feita por conta da fotofobia que o próprio presidente disse ter.

“Quero destacar isso porque é difícil para o presidente dar entrevistas nesse espaço. Embora seja lindo, visualmente impressionante e funcione bem na TV, é cheio de espelhos, com muita luz e muito dourado. Esse contraste entre luzes, branco, espelhos e dourado acaba sendo visualmente incômodo depois de um tempo”, explicou: “Ele tem fotofobia, então esse não é o lugar ideal para entrevistas, pois pode causar desconforto. Mesmo assim, todos aceitaram fazê-la lá, porque é um espaço mais bonito”, completou, acrescentando que isso fez parte da negociação.

 

 

(Com O Globo)

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