Segunda-feira, 23 de junho de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 22 de junho de 2025
Alexandre de Moraes mandou notificar recentemente a defesa de Roseli Aparecida de Araújo, ré nas ações do 8 de janeiro no STF, sobre o risco de ser decretada a prisão dela.
Roseli deixou de cumprir as medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes em maio de 2024, mas só agora a a Justiça mineira alertou o ministro do Supremo.
Segundo o comunicado, Roseli compareceu em juízo pela última vez no dia 29 de abril do ano passado. Depois disso, a tornozeleira eletrônica dela perdeu o sinal e ela sumiu do mapa.
“A Central de Monitoramento informou que desde 03/05/2024 a tornozeleira da ré permanece sem comunicação”, diz o aviso enviado ao STF pela Justiça mineira.
Projeto alternativo à anistia é guardado a sete chaves
O projeto de lei alternativo à anistia aos condenados pelo 8 de janeiro articulado pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), tem sido guardado a sete chaves. Até o momento, Jair Bolsonaro é um dos poucos que teve acesso ao texto.
Em conversas com aliados próximos, o ex-presidente e seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), sinalizaram que havia a expectativa de o texto ser analisado pela Câmara ainda no início desta semana. O plano, porém, acabou abortado.
A ideia, segundo o ex-presidente sinaliza a correligionários do PL, é que a proposta seja analisada a toque de caixa nas duas Casas do Legislativo, em um prazo máximo de dois dias.
Parlamentares do PL dizem que receberam a mensagem de que a proposta alternativa à anistia articulada por Motta não seria vetada pelo presidente Lula. Membros do partido, no entanto, duvidam que o governo vai aceitar qualquer medida nessa frente sem apresentar resistências.
Como informou a colunista Malu Gaspar, o acordo sobre esse projeto alternativo vem sendo costurado há semanas e deve ter um deputado federal do centrão como relator.
Possível inclusão de Bolsonaro
A inclusão de Jair Bolsonaro (PL) na nova versão do projeto de lei que anistia os condenados pelo 8 de janeiro enfrenta a resistência do presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).
Para fazer avançar a proposta, que deve ser apresentada ainda em junho, a cúpula nacional do PL aceitou não incluir o ex-presidente.
Em conversas reservadas, Alcolumbre deixou claro que não pautaria uma proposta que incluísse os autores intelectuais dos atos criminosos de 2023.
O novo PL da Anistia, que propõe a redução de pena dos condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), incluirá foragidos no exterior. As informações são da Revista Veja e dos portais O Globo e CNN.